- Doces ou
travessuras?
Nesta noite de 31 de
Outubro de 2013, Cincinnati Bengals e Miami Dolphins nos
proporcionaram ambos!
Longe de entrar na
discussão sobre “estrangeirismos” (onde os “nacionalistas”
defendem que o Brasil deveria comemorar apenas o “Dia do Saci”,
já que o Halloween é uma festa anglo-saxônica sem lastros
culturais e históricos conosco); lembremo-nos que este é um blog
sobre Futebol Americano – esporte que também não apresenta
lastros culturais e históricos em terras tupiniquins...
Mas que todos adoramos,
não?
A celebração do
Halloween começou na Europa há séculos, mais precisamente durante
a Idade Média. Sua origem remonta ao festival celta de Samhaim (para
honrar os mortos); que depois se uniu ao feriado católico do Dia de
Todos os Santos (comemorado em 01 de Novembro); e hoje celebra mitos
populares – alguns deles de origem sinistra (como bruxas, fantasmas
e vampiros).
Mais tarde, durante a
“Grande Depressão” dos EUA, as festas do “Dia das Bruxas”
tornaram-se tão violentas e destrutivas, que as autoridades
norte-americanas ficavam de prontidão para evitar o vandalismo
disseminado pelas ruas das grandes e pequenas cidades...
Atualmente, este ritual
gera bilhões de dólares ao redor do mundo, com a vendas de doces,
fantasias e artigos de decoração; e não importa quantas “cabeças
de abóbora” sejam talhadas ou quantas crianças saiam para pedir
guloseimas – a verdade é que gostamos de curtir o medo implícito
da noite de 31 de Outubro!
E nesta noite de
Halloween, o Thursday Night Football exibiu uma das partidas com
maior número de lances bizarros da história da NFL...
Foi... assustador!
De um lado, os Bengals
vinham de uma sequencia de quatro vitórias consecutivas (Patriots,
Bills, Lions e Jets); três delas conquistadas sobre adversários da
AFC East (a última por 49 x 09 sobre New York); com Andy Dalton
vivendo seu melhor momento na carreira profissional (três jogos com
mais de 300 jardas, completando 11 passes para TD's, 02 INT's e
Passer Rating acima de 100); e um ataque extremamente explosivo –
com A.J. Green, Giovani Bernard e Marvin Jones brilhando...
De outro, os Dolphins
chegaram para o confronto vindos de quatro derrotas consecutivas
(Saints, Ravens, Bills e Patriots); duas delas para rivais da própria
divisão (AFC East); com Ryan Tannehill (QB segundo-anista) muito
questionado pela imprensa e por sua torcida (11 passes para TD's em
toda a temporada e 09 INT's, com 32 sack's e apenas uma partida com
Passer Rating acima de 100); e muitos problemas extra-campo...
Logo no início da
transmissão, a reporter Alex Flannagan (da ESPN Network) explicou o
surpreendente afastamento de Left Tackle titular dos Dolphins:
Jonathan Martin (uma das principais armas da linha ofensiva), que às
vésperas da partida, sofreu bullying de seus colegas de time e ficou
furioso, arremessando seu prato de comida no chão e abandonando a
concentração da equipe...
Como se não bastasse, o
Coordenador Ofensivo Mike Sherman foi duramente criticado após a
partida contra o New England Patriots. A explicação: no primeiro
tempo, a equipe da Flórida abriu vantagem de 17 x 03 (abusando do
jogo terrestre com Lamar Miller e Daniel Thomas); mas na segunda
etapa, alterou radicalmente o seu estilo de jogo (preferindo o jogo
aéreo, que óbviamente não encaixou) e a equipe dos Dolphins sofreu
24 pontos nos últimos 24 minutos de jogo; numa virada dolorosa para
a torcida laranja, verde e branca...
Outro aspecto interessante
do duelo: enquanto os Bengals fizeram um excelente Draft em 2013
(principalmente na escolha de segunda rodada do RB Giovani Bernard);
os Dolphins fizeram péssimas escolhas (DE Dion Jordan, CB Jamar
Taylor e o Kicker Caleb Sturgis) – lembrando que a equipe de Miami
recebeu a terceira escolha da primeira rodada; e Cincinnati só
começou a escolher atletas na 21ª posição!
Na teoria, a vantagem dos
Bengals era evidente...
Na teoria...
O 1º Quarto da partida
foi um verdadeiro show de horrores!
As duas equipes entraram
em campo totalmente desconcentradas, cometendo erros bobos. A jogada
mais emblemática e bizarra começou com Andy Dalton sendo derrubado
na linha de 26 jardas do campo de defesa e sofrendo um fumble
recuperado por Cameron Wake...
Mas por incrível que
pareça, Miami não aproveitou a oportunidade e não anotou nenhum
ponto – pois Caleb Sturgis errou um Field Goal de 34 jardas!
Na campanha seguinte, que
se estendeu pelo fim do 1º Quarto e início da segunda etapa, os
Bengals finalmente inauguraram o placar – chutando um FG de 31
jardas com Mike Nugent...
Na sequencia, Miami
cometeu outro erro bisonho!
Faltando pouco mais de 10
minutos para o intervalo, Lamar Miller recebeu a bola na metade do
campo e escapou pelo lado direito, correndo livre até a linha de 11
jardas do campo de ataque... quando Carlos Dunlap forçou o fumble,
recuperado por Adam “Pac Man” Jones, que retornou para a linha de
43 jardas do campo de defesa!
A torcida da casa,
impaciente, começou a vaiar sua equipe...
Porém, na próxima
campanha ofensiva (alternando boas corridas com Daniel Thomas e
passes longos para Michael Wallace); Ryan Tannehill conseguiu
posicionar a equipe da Flórida em uma 1ª Descida para o Gol, na
linha de 01 jarda. O próprio Quarterback saltou com a bola,
esticando os braços e entrando na nossa End Zone; virando o placar
em 07 x 03...
E a situação dos Bengals
piorou, faltando 30 segundos para o intervalo, com Andy Dalton
tentando um passe curto para A.J. Green... e sendo interceptado pelo
Cornerback Dimitri Patterson – deixando os Dolphins já no campo de
ataque e possibilitando um FG de 36 jardas convertido por Sturgis...
Com isso, as equipes foram
para os vestiários com o placar de 10 x 03.
Depois do tradicional
esporro de Marvin Lewis, a equipe de Cincinnati voltou a campo com
outra postura! Receberam a bola do kickoff dentro da End Zone e
Brandon Tate correu por 23 jardas, iniciando a campanha ofensiva na
linha de 17 jardas de nosso campo de defesa...
Nove jogadas depois, Andy
Dalton acertou um passe médio para Marvin Jones, que brilhantemente
correu pela lateral e entrou “voando” na End Zone... para delírio
da torcida de Cincinnati, que comemorava o empate!
Mas advinhem o que
aconteceu?
Jermaine “Luis Fabiano”
Gresham, nosso “querido” Tight End esquentadinho, fez um bloqueio
ilegal, fora do lance, na linha de 34 jardas do campo de ataque... e
os juizes anularam o TD de Marvin Jones!
Os Bengals não se
abalaram e continuaram a campanha até a linha de 10 jardas do campo
de ataque... e em uma 3ª Descida para apenas 04 jardas (ou seja:
dentro da linha de FG); o Ruivo tentou outro passe para Marvin
Jones...
Mas Brent Grimes
interceptou a bola e retornou para TD, correndo por 94 jardas,
ampliando a vantagem dos Dolphins para 17 x 03...
A derrota de Cincinnati
parecia sacramentada...
Parecia...
Já na campanha seguinte,
os Bengals cruzaram o campo inteiro e Giovani Bernard invadiu a End
Zone dos Dolphins, correndo por três jardas, diminuindo a vantagem
de Miami para 17 x 10...
Ryan Tannehill e sua linha
ofensiva só entraram em campo neste segundo tempo faltando pouco
mais de dois minutos para terminar o 3º Quarto... e nada fizeram!
Cincinnati recuperou a
bola no início do último Quarto, na linha de 30 jardas do campo de
defesa; e com passes curtos para nossos TE's Tyler Eifert e Jermaine
Gresham, a equipe chegou na linha de 35 do campo de ataque...
Foi então que aconteceu a
jogada mais impressionante da partida!
Quem sabe de toda a
temporada!
Gio Bernard recebeu a bola
quase sete jardas atrás da linha de scrimmage e correu para o lado
direito do campo... quando percebeu que estava cercado por três
jogadores da defesa dos Dolphins!
Nosso Running Back recuou
um pouco mais e correu para o lado esquerdo do campo, se livrando sem
dificuldades destes marcadores; e finalmente correu para frente,
conseguindo a primeira descida bem perto da lateral esquerda...
A jogada seria excelente
se terminasse agora, mas o calouro não parou!
E com a ajuda de seus
companheiros (inclusive de Andy Dalton, que bloqueou melhor do que o
Jermaine Gresham), cortou para o meio, driblou os últimos defensores
e entrou na End Zone, dando uma cambalhota acrobática!
Confesso que nunca vi um
TD tão impressionante, em nenhum jogo da NFL, desde aquele histórico
TD anotado por Jerome Simpson, jogando pelos Bengals, contra o
Arizona Cardinals, em jogo válido pela temporada de 2011!
Após a conversão do
Extra Point... placar empatado em 17 x 17 (faltando 12:37 para acabar
a partida).
Os Dolphins, arrasados
emocionalmente, se arrastavam pelo campo... e sua próxima campanha
ofensiva não rendeu quase nada!
A bola oval voltou para as
mãos de Cincinnati, que passando a controlar o relógio, chegou à
marca de 34 jardas do campo de ataque (faltando pouco mais de cinco
minutos para o fim do jogo...).
Em uma 2ª para 09 jardas,
praticamente dentro na linha de chute de um FG, nosso QB Ruivo tentou
um passe profundo para Mohamed Sanu...
Com esta conversão, os
Bengals conseguiriam gastar o relógio pelo menos até o Two-Minute
Warning; além de estarem à porta da End Zone, podendo anotar outro
TD ou, na pior das hipóteses, um FG que nos garantiria a virada!
Mas no meio do caminho
havia Dannell Ellerbe... e o Linebacker camisa nº 59 interceptou o
passe, correu por nove jardas e reacendeu as esperanças da torcida
de Miami...
Lamar Miller tentou ajudar
Tannehill a avançar... mas a nossa defesa foi brilhante mais uma
vez; e faltando pouco mais de três minutos para acabar o jogo, os
Bengals teriam mais uma chance de vencer a partida!
E, de fato, os “ingratos”
visitantes de Ohio conseguiram cruzar o campo até a marca de 36
jardas do campo de ataque; possibilitando um chute longo (54 jardas)
de Mike Nugent...
Nosso Kicker acertou o
disparo com folga...
E os Bengals assumiram a
liderança no placar (20 x 17), faltando 01:29 para acabar o jogo!
Sem dúvida uma vitória histórica! Heróica! Inesquecível! Nossa
quinta vitória consecutiva! E a quinta derrota de Miami...
Mas...
Ryan Tannehill não
desistiu... e comandando um ataque “no huddle”, conseguiu levar a
bola até a marca de 26 jardas do campo de ataque, faltando 16
segundos para o fim do jogo...
Caleb Sturgis decidiria o
destino das equipes...
O Kicker camisa nº 09 dos
Dolphins – calouro de apenas 24 anos; draftado na 5ª rodada do
Draft de 2013 (166ª escolha geral) – que acertou 12 chutes de
Field Goal em 17 tentativas (o mais longo de 54 jardas); que na
última partida (contra os Patriots) teve seu chute bloqueado; e que
nesta partida, errou um FG curto, de apenas 34 jardas; teria a chance
de empatar o jogo... Para isso... teria de
acertar um FG de 44 jardas!
Visivelmente nervoso... o
novato foi para a bola de cabeça baixa...
Correu...
Chutou...
E acertou o alvo!
Pela segunda vez na
temporada 2013, os Bengals decidiriam uma partida contra um rival da
Conferência Leste da AFC apenas na prorrogação...
Na entrevista coletiva
após o jogo, o Treinador Joe Philbin sintetizou o espírito da
equipe da Flórida:
- É claro que
ninguém quer perder quatro jogos consecutivos... Principalmente
quando sabemos que temos atletas capazes de formar uma excelente
equipe de futebol americano! Por isso, no final da partida,
conversei com eles e os questionei: Está na hora de decidirmos o
que queremos ser – uma equipe vencedora ou não? Eu penso que os
garotos entenderam o recado e jogaram bem esta noite...
Como sabemos, a
prorrogação na temporada regular da NFL dura no máximo 15 minutos.
Ao final deste tempo, se o placar permanecer empatado, cada equipe
recebe “meia vitória”. A equipe que recebe a primeira posse de
bola tem a chance de vencer a partida: para isso, precisa anotar um
TD em sua campanha. Se não conseguir entrar na End Zone de seu
adversário, devolverá a bola ao rival...
Se nesta primeira
campanha, a equipe converte um FG ou Safety, a equipe rival tem uma
única chance para empatar (ou virar) o placar. Mas se a equipe que
começou a prorrogação com a bola não anotar pontos nesta
campanha, qualquer ponto anotado daí para frente será decisivo para
sacramentar a vitória...
No sorteio... Miami
recebeu a primeira posse de bola...
Mike Nugent chutou forte e
a bola foi parar dentro da End Zone... possibilitando a “ajoelhada”
de Thigpen e o “touchback” (iniciando a primeira campanha dos
Dolphins na linha de 20 jardas do campo de defesa).
Tannehill acertou três
passes curtos... mas não foi o suficiente para conquistar uma
primeira descida! Mesmo faltando apenas uma jarda, na 4ª descida, o
Treinador Joe Philbin prudentemente não quis arriscar a conversão
contra a nossa defesa!
Cincinnati recebeu a bola
e a chance de vitória na marca de 25 jardas de seu campo de
defesa... mas diferentemente do que (não) fez Miami, conseguiu
avançar até a linha de 39 jardas do campo de ataque...
Desta posição de campo
seria um FG de 58 jardas!
Muito embora Mike Nugent
esteja vivendo uma fase maravilhosa, o Treinador Marvin Lewis
mostrou-se conservador demais (como sempre); e mandou a campo Kevin
Huber, para um Punt de 25 jardas – que posicionou os Dolphins na
linha de 14 do campo de defesa...
Nas entrevistas após o
jogo, Lewis reconheceu seu erro:
- Sei que tivemos
a chance de conquistar a vitória, mas achei melhor devolver a bola,
mantendo-os bem longe de nosso campo, já que o risco era enorme...
A defesa dos Bengals,
visivelmente cansada, também cometeu um erro grave, ao permitir que
Mike Wallace avançasse livre pelo lado direito do campo...
Ryan Tannehill percebeu a
oportunidade e lançou uma bola muito longa para Wallace (que a esta
altura, já estava próximo ao meio do campo...). Se fizesse a
recepção, o WR de Miami correria livre para a End Zone, garantindo
a vitória dos Dolphins...
Correria...
Porque Terence Newman, em
um ato desesperado, agarrou o atleta pelas pernas, numa clara
interferência que o impediu de agarrar a bola e vencer o jogo!
Miami começou sua
derradeira campanha na linha de 48 jardas do campo de ataque...
E num passe curto para
Lamar Miller, avançou mais nove jardas – numa 2ª Descida para
apenas 01 jarda...
A defesa dos Bengals,
atenta após o erro que quase nos custou a vitória, conseguiu anular
completamente o ataque dos Dolphins... que para desespero da torcida,
não conseguiu a derradeira jarda que lhes daria uma primeira descida
(e uma posição de campo favorável para o FG)!
E numa situação parecida
com a de Cincinnati, Miami também optou por devolver a bola num Punt
(ao invés de tentar um longo FG).
Este chute nos deixou na
linha de 08 jardas de nosso campo de defesa...
Com as “costas na
parede”, Andy Dalton tentou o primeiro passe para A.J. Green... mas
não deu certo...
Tentou o segundo passe
para Green... e também não funcionou...
Na terceira tentativa,
plantou os pés dentro da nossa End Zone e, segundos antes de lançar
a bola, foi atingindo em cheio por Cameron Wake, camisa nº 91...
O Ruivo foi derrubado...
Safety...
Dois pontos para Miami...
Vitória dos Dolphins por
22 x 20...
Esta foi a terceira
partida na história da NFL que a prorrogação foi decidida por um
Safety (o primeiro jogo aconteceu entre Minnesota Vikings e Los
Angeles Rams em 1989; e o segundo na temporada de 2004, entre Chicago
Bears e Tennessee Titans).
Após a partida, Dalton
comentou o lance:
- Meus olhos
estavam atentos à movimentação dos jogadores pelo campo, e não
percebi que meus pés estavam dentro da End Zone... Quando percebi
a aproximação dele [Wake], já era tarde para escapar...
No duelo dos QB's, pequena
vantagem para o Ruivo, que pela quarta semana consecutiva, conseguiu
conquistar mais de 300 jardas (acertou 32 de 53 passes, nos rendendo
338 jardas aéreas – sua segunda melhor performance na temporada);
mas desta vez não fez nenhum passe para TD e ainda sofreu 03 INT's e 05 sack's (derrubando seu Passer Rating para 55,4 – sua pior marca
no ano).
Já Ryan Tannehill
conquistou menos jardas (208), mas apresentou maior precisão nos
passes (completando 20 de 28), sem TD's ou INT's (com 03 sack's).
O Treinador Joe Philbin
também comentou a jogada decisiva:
- Nós optamos
por pressioná-los... e os garotos executaram bem a jogada! Cameron,
pressionando Dalton, foi capaz de fazer coisas incríveis, e coube a
ele o lance decisivo que encerrou a partida...
De fato, Wake conseguiu
derrubar nosso QB três vezes; e os quatro Turnovers de Cincinnati
acabaram pesando para o resultado final...
Curiosamente, em todas as
seis partidas que Miami disputou na noite de Halloween, os Dolphins
sairam de campo com a vitória! Seria influência direta dos
“espíritos zombeteiros” da NFL?
Afinal, alguns lances
bizarros da partida só podem ser explicados através de intervenções
sobrenaturais!
Como justificar um erro
como o de Caleb Sturgis, num FG de 34 jardas, jogando em casa, sem
ventos, chuva ou demais fatores climáticos hostis? Ou nosso melhor
Wide Receiver (A.J. Green), recebendo um passe nas mãos, e em vez de
agarrá-la, deu um “tapa” na bola? Ou ainda Lamar Miller correndo
praticamente sozinho, em direção à End Zone; e quando faltava
menos de 10 jardas para anotar o TD, simplesmente soltou a bola
(mesmo com uma “pequena ajuda” de Dunlap)?
É claro que a derrota na
prorrogação, através de um Safety, é preocupante...
Mas muito mais preocupante
são as lesões sofridas por Geno Atkins e Gio Bernard – duas de
nossas principais estrelas!
Bernard sofreu uma pancada
forte nas costelas, já no final da partida, e não pode participar
das últimas campanhas ofensivas de Cincinnati... Apesar do susto,
sua lesão não parece ser tão grave, e o atleta revelação do ano
deve estar pronto para a próxima partida dos Bengals!
Situação distinta
enfrenta Geno Atkins, cuja lesão em seu joelho direito pode até
mesmo tirá-lo do resto da temporada... Isto seria desastroso para
nossas pretensões, pois como vimos, até o jogo corrido dos Dolphins
(que não está entre os melhores da NFL) conseguiu encaixar bem
contra os Bengals após o grandalhão deixar o campo...
Não nos cabe agora
apontar um único fator “culpado” pela derrota (seja a lesão de
Geno Atkins, a covardia de Marvin Lewis, as interceptações de Andy
Dalton, as falhas de Jermaine Gresham e de Mohamed Sanu; ou quaisquer
outras que porventura possam ser “responsabilizadas”).
O que podemos constatar é
que esta foi uma partida atipica, disputada sob condições únicas,
e que infelizmente quebrou nossa sequencia de quatro vitórias
(complicando bastante nossas pretensões na pós-temporada – por se
tratar de um rival da mesma conferência).
Mas nada está perdido!
Independentemente do que
aconteça no fim de semana, continuamos líderes da AFC North (com no
mínimo 02 jogos de vantagem).
E agora temos dez dias
para descansar, recuperar os feridos e nos preparar para o duelo
decisivo contra o Baltimore Ravens, fora de casa, no dia 10 de
Novembro de 2013 (às 16:00 horas – horário de Brasília)!
Na próxima semana, farei
um post de “Pré-Jogo” para este confronto, comentando os
resultados da rodada e a classificação da AFC North após esta nona
semana...
Apesar desta “travessura”
dos Dolphins... nosso destino permanece “doce”!
Bem doce!
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