Ele goza de uma série de privilégios, não apenas entre os
ocultistas, mas também em todas as religiões e seitas (das mais primitivas às
mais modernas). Não bastasse ser o número da Criação (representando a soma do número “três” – o céu – com o número “quatro”
– a terra); é também o número que indica a relação viva entre o Divino e o Humano. Isso está implícito na estrela de Salomão (onde dois triângulos se cruzam: um ascendente e outro
descendente). As seis pontas e mais o ponto central somam o sete místico –
simbolizando a união do céu e da terra, do bem e do mal, do divino e do humano.
Todos os livros sagrados estão cheios de exemplos da
excelência do “sete”. E o melhor
exemplo vem da Bíblia (com suas
inúmeras passagens e menções a este número).
No livro da Gênesis,
por exemplo, vamos encontrar o “sete”
como o número da Criação. No primeiro dia Deus criou a luz (separando-a das trevas). No segundo dia Deus criou a
abóbada celeste (separando as águas de cima das águas de baixo). No terceiro, criou a terra firme
(separando-a das águas – e espalhou nela a vegetação). No quarto, criou o sol, a lua e as estrelas. No quinto dia criou os peixes, os monstros marinhos e os pássaros. No sexto criou os animais, os répteis e o
homem. E no sétimo dia, Ele descansou.
“Assim foram acabados o céu e a terra e todos os seus ornatos. E Deus
acabou no sétimo dia a obra que tinha feito; e descansou no sétimo dia de toda
a obra que tinha feito. E abençoou o dia sétimo, e o santificou, porque nele
tinha cessado de todo a sua obra, que tinha criado e feito” (Gênesis, 2, 1-3).
Assim, segundo os cristãos católicos, desde a criação do
mundo, uma medida tempo foi impressa ao ritmo universal – quando Deus decidiu que a semana teria “sete”
dias (e não cinco ou dez). São sete as ciências naturais;
são sete as virtudes; são sete os pecados capitais; assim como são sete os sacramentos, as notas
musicais, os gênios persas e os arcanjos judaicos-cristãos.
No próprio cristianismo vamos encontrar o sete na base da sua principal oração. O
“padre-nosso”
inicia com uma invocação e termina com uma dedicatória. Entre o princípio e o
fim, vamos encontrar sete petições:
1) Santificado seja o Vosso nome;
2) Venha a nós o Vosso reino;
3) Seja feita a Vossa vontade, assim na Terra como no Céu;
4) O pão nosso de cada dia nos daí hoje;
5) Perdoai as nossas dívidas assim como perdoamos aos nossos devedores;
6) Não nos deixeis cair em tentação;
7) Livrai-nos do mal.
Como vimos, das sete
petições presentes no “padre-nosso”, as três primeiras são dirigidas a Deus e as quatro seguintes ao Homem.
Isso nos remete a outro mistério que cerca o número sete (enquanto número da Criação): o sete é a
junção do número três (divino) e do número quatro (físico e humano). Percebam também que, durante a
Criação, Deus dedicou os três
primeiros dias ao “cenário”; onde viveriam as criaturas
nos quatro dias restantes.
Essa divisão é válida e pode ser observada na maioria dos
exemplos onde o sete servir de base.
Nas sete virtudes, três são sobrenaturais (fé, esperança e caridade) e quatro são cardeais (prudência, justiça, fortaleza e temperança). Os sete pecados
capitais se dividem em três que
perdem ao espírito (soberba, ira e inveja) e quatro que pertencem ao corpo (luxúria, gula, avareza e preguiça). Dos sete
sacramentos da Igreja Católica, três se referem à vida espiritual (batismo,
confirmação e eucaristia) e os quatro
restantes referem-se à vida mundana
(penitência, ordem, matrimônio e extrema-unção).
Na Grécia antiga,
entre os pitagóricos, o 03 foi
considerado o número perfeito (por
ter princípio, meio e fim). Por essa razão, o “três” era considerado o símbolo do divino. Os gregos tinham ainda três destinos, três fúrias e três graças.
Os Deuses eram sempre representados
com um triplo instrumento de poder
(o tridente de Poseidon; o raio
triplo de Zeus etc.). Os antigos
imaginavam o mundo composto por três
partes: céu, terra e subsolo. Assim, o homem
também era dividido em três partes: corpo, alma e mente. Já a mente se subdivide em consciente, subconsciente e superconsciente
(ego, superego e id).
Porém, o uso mais claro do poder divino do número três é a descrição que
normalmente se faz da divindade como sendo trina.
No dogma cristão, esse aspecto
aparece quando se afirma que Deus é Um na essência (mas possui três aspectos distintos: Pai, Filho e Espírito Santo).
Entre os nórdicos, Odin também possuía o seu aspecto triplo: Har, Janfar e Thridi. Entre os babilônicos, Anu era o “deus-chefe”
da trindade composta ainda por Enlil e Ea. Entre os egípicios,
a trindade divina seguia o protótipo
de outra espécie: “pai-mãe-filho” (ou seja: Osiris,
Isis e Hórus). Entre os etruscos,
Tina, Cupra e Menrva apareciam
sempre juntas e representavam o fogo,
a fertilidade e a sabedoria. Quanto aos hindus, eles
adoravam separadamente três divindades distintas: Brahma, Siva e Vishnu. Porém, a primeira lição
ensinada aos discípulos na iniciação aos mistérios profundos era de que essa
separação é ilusória – sendo que os três representavam aspectos do Uno.
Já o número quatro,
desde a mais remota antiguidade, sempre foi considerado o número do “mundo
físico”. A primeira e mais racional das explicações para esse fenômeno
diz que o mundo físico é composto por quatro
elementos: terra, ar, água e fogo. A outra
explicação é que o quatro estaria relacionado aos quatro pontos cardeais (norte,
sul, leste e oeste).
Acredita-se ainda que este conceito deriva-se da simetria do corpo humano.
Os exemplos tirados da Bíblia
confirmam a idéia do número quatro
relacionado ao mundo físico: o rio
que sai do Paraíso se divide em quatro outros rios; o Altar dos Sacrifícios tem quatro pontas (dirigidas aos quatro pontos cardeais); os quatro animais que sustentam o Trono da Revelação referem-se aos quatro elementos. No Novo Testamento, vamos encontrar o quatro de uma forma bastante dramática:
os soldados romanos dividem em quatro
partes as roupas de Jesus
crucificado. Esta separação das vestes do Doce
Rabi da Galiléia simboliza a dissolução do seu corpo material e o seu
regresso aos quatro elementos de que
era composto.
Entre os maias, o
quatro também aparece ligado ao
mundo material: eles tinham quatro
deuses – sendo que cada um suportava um dos quatro cantos da Terra (Cauac,
no sul; Mulac, no norte; Kan, no leste; e Ix, no oeste). E não podemos nos esquecer que são quatro as estações do ano (primavera, verão, outono e inverno); são quatro as fases da lua (crescente, minguante, nova e cheia); são quatro as partes do dia
(madrugada, manhã, tarde e noite); como também são quatro as fases da vida do homem (nascimento,
crescimento, maturidade e morte).
Na matemática,
também notamos que o sete é um
número diferente. Ele é um “número primo” e o único a não ser
aritmeticamente nem múltiplo e nem divisor de outro número entre 01 e 10. Obviamente, os números podem ser manipulados racionalmente; mas
o mistério aparece quando nos referimos aos conjuntos estrelares que sempre
serviram de orientação aos homens. A constelação mais importante do Equador é Órion; a mais brilhante do Círculo
Polar Ártico é a Ursa Maior; e,
para o grupo circumpolar sul, é o nosso Cruzeiro
do Sul. Pois estas três constelações
são formadas por sete estrelas visíveis
a olho nu a qualquer hora da noite em seus hemisférios (desde que haja
condições para tal). No entanto (e aí o mistério ganha proporções), como
explicar a plêiade das “Sete Irmãs” – quando na verdade
apenas seis estrelas são visíveis a
olho nu? Somente uma tradição oculta poderia ter designado a sétima estrela (invisível) para os
antigos que não possuíam nossos sofisticados aparelhos de astronomia...
Ainda entre as culturas antigas, vamos encontrar o sete simbolizado no caduceu, símbolo ainda usado pela medicina e que foi descoberto na forma
utilizada ainda hoje em uma taça suméria
datada de 2.600 anos antes de Cristo.
O caduceu
consiste em duas serpentes iguais,
enroscadas em um bastão, sendo que o seu significado original era, sem dúvida
alguma, triplo. Pode ter sido o
símbolo do Bem e do Mal (as duas serpentes) que se reconciliam em um terceiro elemento (o bastão), visto por muitos como o símbolo da eternidade. Na versão
original sumeriana as serpentes se cruzam sete
vezes, incluindo-se as pontas das caudas e as duas cabeças que apenas se tocam.
Sabendo-se que os sumérios
tiveram um contato muito grande com a civilização
hindu, alguns autores acreditam que o caduceu
dos sumérios também se referia aos sete chacras, centros ou gânglios que
podem ser despertados pelos que praticam ioga,
quando conseguem ver o kundalini, a
feroz força da serpente que, segundo a hatha-ioga,
encontra-se enroscada na base da espinha. O despertar do sétimo chacra equivale, para o iogue,
a entrada no sétimo paraíso maometano.
Existe uma simetria entre esses dois símbolos. Mas o que nos interessa
no caso é a relação entre o caduceu
sumério e a ioga hindu: o fato
de os iogues referirem-se ao kundalini como a força da serpente faz
do caduceu a representação ideal do
despertar dessa força.
Entre os judeus,
o sete adquire uma importância muito
especial, não apenas para os cabalistas
(a cabala é a doutrina secreta do judaísmo), mas mesmo entre os membros
da religião oficial. O sete está
presente em um dos principais objetos do culto, ou seja, a menorah (o candelabro de sete braços). E o sete aqui possui uma função bem definida: acendem-se as sete velas do candelabro antes da
oração do Shabat, isto é, quando tem
início o descanso do sábado (o dia
sagrado). A luz da vela simboliza a consciência individual, em oposição a luz
do sol (o Shabat tem início quando
surge a primeira estrela no céu da sexta-feira),
que é o símbolo da consciência universal. Assim, o candelabro de sete braços refere-se não apenas aos sete dias da Criação (incluindo-se evidentemente o Shabat, dia do descanso), mas também ao impacto que as leis divinas
causaram sobre os homens. Sete são
os planetas da antigüidade. Assim, a luz da vela do braço central simboliza o
repouso com relação às seis luzes “planetárias”
e significa a consciência que o povo judeu tem acerca de Deus: “Estai quietos e ficai sabendo que Eu sou Deus”. Esta ordem é a
razão de ser do descanso sabático.
Por outro lado, é muito interessante o simbolismo numérico
das seis luzes exteriores. Essa
disposição mostra que os defeitos dos três
princípios da criação se encontram polarizados no homem, uma vez que cada
par de luzes ocupa extremos opostos dos três ramos semicirculares. Isto
significa que o princípio de exteriorização pode manifestar-se como
sociabilidade de um lado e como agressividade do outro. Os princípios de
reconciliação estão no único lugar onde a polarização não aparece, ou seja, no
centro. Mas o centro é o próprio homem. Assim, no simbolismo do candelabro de sete braços, o homem
aparece como o centro da Criação e
sua parte mais importante, capaz de dominar e de conciliar o todo. Dessa
maneira, o homem estaria destinado a desempenhar perante a natureza o mesmo
papel que Deus representa diante do
universo.
Para tentar citar todas as coisas incluídas neste número
místico, seria necessária uma biblioteca! Nós encerraremos esta breve incursão
filosófica-religiosa citando apenas mais alguns fatos: De acordo com o antigo clero cristão, um contrato
com o diabo tinha que ter sete
parágrafos, tinha validade de sete
anos e era assinado sete vezes;
todas as bebidas mágicas preparadas com ajuda do inimigo da humanidade
consistiam de sete ervas; ganha
aquele bilhete de loteria que é retirado por uma criança de sete anos. As guerras lendárias duravam
sete anos, sete meses e sete dias;
e os heróis combatentes são sete, setenta, setecentos, sete mil e setenta mil. As princesas, nos contos
de fadas, permaneciam sete anos sob
um feitiço; e as botas do famoso gato (o Marquês
de Carabas) eram de sete léguas.
Os antigos dividiam o corpo humano
em sete partes: a cabeça, o peito, o estômago, duas mãos e dois pés; e a vida do homem
era dividida em sete períodos. Os dentes de um bebê começam a nascer aos sete meses; uma criança começa a
sentar-se após catorze meses (2 x 7); começa a caminhar depois de vinte e um meses (3 x 7);
começa a falar depois de vinte e oito
meses (4 x 7); deixa de mamar no
peito depois de trinta e cinco meses
(5 x 7); aos catorze anos (2 x 7) ,
ele começa finalmente a formar a si mesmo; aos vinte e um anos (3 x 7)
ele deixa de crescer. A altura média do homem, antes que a humanidade
degenerasse, era de sete pés; disso
surgiram as velhas leis ocidentais determinando que os muros dos jardins deviam
ter sete pés de altura. Em Esparta
e na antiga Pérsia a educação dos
garotos começava aos sete anos. E
nas religiões cristãs (entre os católicos romanos e os gregos) a criança não é considerada
culpada por qualquer crime até sete anos
de idade, e esta é a idade indicada para que comece a confessar-se...
Pois nestas 47
Temporadas Regulares disputadas pelo Cincinnati
Bengals (entre 1968 e 2015); esta é apenas a terceira vez que começamos com 06 vitórias consecutivas nos 06 primeiros jogos. E nunca alcançamos
a sétima vitória...
Em 1975, ainda
sob o comando do Treinador/Proprietário
Paul Brown; os Bengals começaram
a Temporada Regular vencendo em casa
o Cleveland Browns (por 24 x 17); depois derrotaram o New Orleans Saints (00 x 21) e o Houston Oilers (19 x 21)
– ambos os jogos disputados fora de Cincinnati.
Voltando ao Riverfront Stadium,
vencemos o New England Patriots (27 x 10) e o Oakland Raiders (14 x 10);
e em 26 de Outubro de 1975,
conquistamos nossa sexta vitória,
fora de casa, sobre o Atlanta Falcons
(por 14 x 21)!
Infelizmente, perdemos (em casa) o sétimo jogo da Temporada:
Vitória do Pittsburgh Steelers por 24 x 30...
Os Steelers
também venceram o segundo jogo, em Pittsburgh,
por 35 x 14. E perdemos para os Browns, em Cleveland, por 35 x 23.
Essas foram as únicas três derrotas
dos Bengals na Temporada Regular de 1975.
Mas apesar das 11 vitórias, não
conseguimos o título da AFC Central;
e perdemos nos playoffs para os Raiders,
em Oakland, por 31 x 28.
Em 1988, sob a
batuta do Treinador Sam Wyche, também
começamos com uma vitória em casa
(sobre o Phoenix Cardinals, por 21 x 14); e duas vitórias fora (sobre o Philadelphia
Eagles por 24 x 28; e Pittsburgh Steelers, por 12 x 17). A quarta vitória veio no Riverfront
Stadium, sobre o Cleveland Browns,
por 24 x 17; e a quinta na Califórnia, sobre o Los
Angeles Raiders, por 45 x 21. A sexta vitória veio em Cincinnati, sobre o New York Jets, por 36 x 19!
Novamente perdemos o sétimo
jogo, fora de casa, para o New
England Patriots (27 x 21); mas
desta vez terminamos a Temporada Regular
com 12 vitórias e 04 derrotas (todas elas fora de casa:
perdemos para os Browns por 23 x 16; para os Chiefs por 31 x 28; e
para os Oilers por 41 x 06); e o título de campeões da Divisão Central da Conferência Americana!
Nos playoffs, os Bengals jogaram em casa contra o Seattle Seahawks (vitória por 21
x 13); e Buffalo Bills (vitória
por 21 x 10 e título da Conferência Americana); mas perderam
para o San Francisco 49ers por 20 x 16; no Super Bowl XXIII (em Miami,
na Flórida).
Em 2015, já
vencemos os Raiders, Chargers, Ravens, Chiefs, Seahawks e Bills...
E agora, no sétimo
jogo, novamente teremos pela frente nosso maior algoz!
Os Steelers
lideram (com folga) a série histórica dos confrontos: 56 vitórias e 34 derrotas
(incluindo a vitória por 17 x 31, no
Paul Brown Stadium, no único
encontro das duas equipes na Pós-Temporada
– em 2005). Jogando em Pittsburgh, palco do confronto desta
semana, temos apenas 15 vitórias e 29 derrotas. Nossa última vitória
aconteceu em 2013, sob os holofotes
do Monday Night Football! De lá para
cá, foram três derrotas seguidas...
Nossa maior goleada aconteceu em 1988, quando vencemos os Metalúrgicos
por 42 x 07 (no Riverfront Stadium). Em compensação, fomos atropelados em 2011: derrota no Heinz Field por 35 x 07
(no primeiro ano da “Era Dalton-Green”).
Esta será a 91ª
partida oficial entre Bengals e Steelers (sendo a equipe que
enfrentamos mais vezes ao longo da história). O segundo time que mais enfrentamos
é o Cleveland Browns (83 jogos); seguido pelo Tennessee Titans (74 duelos).
E provavelmente teremos a volta do Quarterback Ben Roethlisberger...
O grandalhão nasceu em Cory
Rawson (pequena cidadezinha de Ohio);
e fez faculdade na University of Miami
(Ohio – não Flórida). E infelizmente costuma jogar muito bem contra times de
sua terra natal (seja Cincinnati ou Cleveland). Big Ben enfrentou os Bengals
nos últimos 23 jogos (incluindo o
confronto nos Playoffs de 2005); com 17 vitórias e apenas 06
derrotas. Ele completou 441 passes
em 694 tentativas (aproveitamento de
65,6%); para 5.259 jardas (média de 228,6
jardas por jogo); com 32 passes para
Touchdown e 21 Interceptações.
Seu Passer Rating contra Cincinnati é de 89.4. Se não são números “espetaculares”; ao menos merecem
respeito...
Ainda mais sob o comando do Treinador Mike Tomlin – em sua oitava
Temporada à frente da equipe
auri-negra. Ele tem um retrospecto de 91
vitórias e 53 derrotas
(incluindo 05 vitórias e 04 derrotas na Pós-Temporada); e se tornou o mais jovem Head Coach a vencer o Super
Bowl. Desde que assumiu o time da Pensilvânia,
os Steelers venceram 12 jogos e perderam apenas 04 para os Bengals...
No jogo aéreo, precisamos ficar atentos com Antonio Brown (principal WR dos Steelers); e com o experiente TE
Heath Miller. Mas é a dupla de RB’s
formada por Le’Veon Bell e DeAngelo Williams que mais me
preocupa...
Na defesa, os destaques são o DE Cameron Heyward; o CB
William Gay (sem piadinhas homofóbicas, por gentileza...); e o veterano LB James Harrison... Felizmente, esta
não é nem “sombra” daquela terrível “Cortina de Aço” dos anos 1990 e 2000!
Andy Dalton já
enfrentou Pittsburgh oito vezes (02 vitórias e 06 derrotas) – acertando 162
passes em 279 tentativas
(aproveitamento de 58,1%);
conquistando 1.744 jardas (média de 218,0 jardas por jogo); com 11 TD’s e 07 INT’s (Passer Rating
de 79.2). A.J. Green também disputou estes oito jogos – com 53 passes
recebidos para 687 jardas (média
de 85,9 jardas por jogo); com 04 TD’s.
Mas é claro que os números ruins não refletem as campanhas
atuais das duas equipes!
Na estréia, os Steelers
perderam por 28 x 21 para o New England Patriots (no Gillete Stadium). Recuperaram-se em
casa, vencendo o San Francisco 49ers
por 43 x 18; e bateram o St. Louis Rams, fora de casa, por 06 x 12. Mas na Semana 04, perderam em casa para o Baltimore Ravens (20 x 23)...
Venceram os dois jogos seguintes (fora de casa, contra o San Diego Chargers, por 20 x 24; e em casa, contra o Arizona Cardinals, por 25 x 13); mas na semana passada (Domingo – 25 de Outubro de 2015), perderam para o Kansas City Chiefs por 23 x
13!
A verdade é que Pittsburgh
não vem jogando bem...
E mesmo as “goleadas” sobre os Niners e Cardinals são ilusórias: fruto de muitas falhas dos adversários.
Quando enfrentaram equipes bem organizadas (como os Chargers e Chiefs), não
foram bem. Isto sem falar nas derrotas para os Patriots e Ravens (dois
“testes
verdadeiros”).
Com essa derrota para os Chiefs, os Steelers indiretamente
aumentaram nossa vantagem para 02 jogos
e meio (mesmo sem Cincinnati
entrar em campo nesta Semana 07)!
E em caso de vitória dos Bengals, no Heinz Field,
nesta próxima rodada (Semana 08);
nossa vantagem sobe para 03 jogos e meio
(reduzindo drasticamente as chances deles conquistarem o bi-campeonato da AFC North)!
Vamos a um comparativo entre as duas campanhas:
Comparativo
entre as Equipes:
|
Cincinnati
Bengals
|
Pittsburgh
Steelers
|
|||
Total de
Jardas Conquistadas:
|
2.462
Jardas
|
2.437
Jardas
|
|||
Média de
Jardas Totais Conquistadas por Jogo:
|
410,3
Jardas
|
348,1
Jardas
|
|||
Ranking da
NFL:
|
3º Lugar
|
19º Lugar
|
|||
Total de
Jardas Aéreas Conquistadas:
|
1.729
Jardas
|
1.547
Jardas
|
|||
Média de
Jardas Aéreas Conquistadas por Jogo:
|
288,2
Jardas
|
221,0
Jardas
|
|||
Ranking da
NFL:
|
5º Lugar
|
26º Lugar
|
|||
Total de
Jardas Terrestres Conquistadas:
|
733 Jardas
|
890 Jardas
|
|||
Média de
Jardas Terrestres Conquistadas por Jogo:
|
122,2
Jardas
|
127,1
Jardas
|
|||
Ranking da
NFL:
|
12º Lugar
|
9º Lugar
|
|||
Média de
Pontos Anotados por Jogo:
|
30,3
Pontos
|
22,6
Pontos
|
|||
Ranking da
NFL:
|
3º Lugar
|
18º Lugar
|
|||
Field
Goals Convertidos:
|
07 / 09
(77,8%)
|
13 / 17
(76,5%)
|
|||
Touchdowns
Anotados:
|
23
Touchdowns
|
17
Touchdowns
|
|||
Total de
Primeiras Descidas Conquistadas:
|
131 First
Down’s
|
124 First
Down’s
|
|||
Conversões
de Terceira Descida:
|
35 / 75 (46,7%)
|
31 / 86
(36,0%)
|
|||
Conversões
de Quarta Descida:
|
02 / 03
(66,7%)
|
03 / 06 (50,0%)
|
|||
Tempo de
Posse de Bola no Ataque:
|
31:04
Minutos
|
28:53
Minutos
|
|||
Total de
Jardas Cedidas:
|
2.224
Jardas
|
2.636
Jardas
|
|||
Média de
Jardas Totais Cedidas por Jogo:
|
370,7
Jardas
|
376,6
Jardas
|
|||
Ranking da
NFL:
|
22º Lugar
|
24º Lugar
|
|||
Total de
Jardas Aéreas Cedidas:
|
1.569
Jardas
|
1.938
Jardas
|
|||
Média de
Jardas Aéreas Cedidas por Jogo:
|
261,5
Jardas
|
276,9
Jardas
|
|||
Ranking da
NFL:
|
21º Lugar
|
27º Lugar
|
|||
Total de
Jardas Terrestres Cedidas:
|
655 Jardas
|
698 Jardas
|
|||
Média de
Jardas Terrestres Cedidas por Jogo:
|
109,2
Jardas
|
99,7
Jardas
|
|||
Ranking da
NFL:
|
16º Lugar
|
8º Lugar
|
|||
Média de
Pontos Sofridos por Jogo:
|
20,3
Pontos
|
18,7
Pontos
|
|||
Ranking da
NFL:
|
11º Lugar
|
7º Lugar
|
|||
Field
Goals Convertidos pelos Adversários:
|
11 / 13
(84,6%)
|
13 / 16 (81,3%)
|
|||
Touchdowns
Anotados pelos Adversários:
|
13
Touchdowns
|
13
Touchdowns
|
|||
Total de
Primeiras Descidas Cedidas:
|
116 First
Down’s
|
149 First
Down’s
|
|||
Conversões
de Terceira Descida dos Adversários:
|
31 / 81
(38,3%)
|
40 / 97 (41,2%)
|
|||
Conversões
de Quarta Descida dos Adversários:
|
05 / 08
(62,5%)
|
04 / 12
(33,3%)
|
|||
Tempo de
Posse de Bola na Defesa:
|
30:49
Minutos
|
32:30
Minutos
|
|||
Comparativo
de Quarterbacks:
|
|||||
Estatísticas:
|
Andy
Dalton (Bengals)
|
Ben
Roethlisberger (Steelers)
|
|||
Passes
Completos:
|
130 Passes
|
67 Passes
|
|||
Passes Tentados:
|
193
Tentativas
|
89
Tentativas
|
|||
Aproveitamento:
|
67,4%
|
75,3%
|
|||
Total de
Jardas:
|
1.761
Jardas
|
912 Jardas
|
|||
Média de
Jardas por Passe:
|
9,1 Jardas
p/ Passe
|
10,2
Jardas p/ Passe
|
|||
Passes
para Touchdown:
|
14
Touchdowns
|
04
Touchdowns
|
|||
Passes
Interceptados:
|
02 Interceptações
|
02
Interceptações
|
|||
Passer
Rating:
|
116,1
|
113,1
|
|||
Comparativo
de Corredores:
|
|||||
Melhor
Corredor:
|
Giovani
Bernard (Bengals)
|
Le’Veon
Bell (Steelers)
|
|||
Corridas:
|
77
Corridas
|
103
Corridas
|
|||
Jardas
Conquistadas:
|
427 Jardas
|
511 Jardas
|
|||
Touchdowns:
|
02
Touchdowns
|
03
Touchdowns
|
|||
Segundo
Melhor Corredor:
|
Jeremy
Hill (Bengals)
|
DeAngelo
Williams (Steelers)
|
|||
Corridas:
|
74
Corridas
|
54
Corridas
|
|||
Jardas
Conquistadas:
|
232 Jardas
|
239 Jardas
|
|||
Touchdowns:
|
05
Touchdowns
|
03
Touchdowns
|
|||
Terceiro
Melhor Corredor:
|
Andy
Dalton (Bengals)
|
Michael
Vick (Steelers)
|
|||
Corridas:
|
27
Corridas
|
20
Corridas
|
|||
Jardas
Conquistadas:
|
53 Jardas
|
99 Jardas
|
|||
Touchdowns:
|
02
Touchdowns
|
Nenhum
|
|||
Comparativo
de Recebedores:
|
|||||
Melhor
Recebedor:
|
A.J. Green
(Bengals)
|
Antonio
Brown (Steelers)
|
|||
Passes
Recebidos:
|
35 Passes
|
46 Passes
|
|||
Jardas
Conquistadas:
|
531 Jardas
|
671 Jardas
|
|||
Touchdowns:
|
03
Touchdowns
|
02
Touchdowns
|
|||
Segundo
Melhor Recebedor:
|
Tyler
Eifert (Bengals)
|
Markus
Wheaton (Steelers)
|
|||
Passes
Recebidos:
|
28 Passes
|
12 Passes
|
|||
Jardas
Conquistadas:
|
342 Jardas
|
252 Jardas
|
|||
Touchdowns:
|
06
Touchdowns
|
01
Touchdown
|
|||
Terceiro
Melhor Recebedor:
|
Marvin
Jones (Bengals)
|
Darrius
Heyward-Bey (Steelers)
|
|||
Passes
Recebidos:
|
24 Passes
|
17 Passes
|
|||
Jardas
Conquistadas:
|
321 Jardas
|
209 Jardas
|
|||
Touchdowns:
|
03
Touchdowns
|
02
Touchdowns
|
|||
Comparativo
de Defensores:
|
|||||
Número de
Tackles:
|
|||||
Cincinnati
Bengals:
|
Pittsburgh
Steelers:
|
||||
Vincent
Rey
|
57
|
Lawrence
Timmons
|
54
|
||
Rey
Maualuga
|
39
|
Antwon
Blake
|
41
|
||
Adam Jones
|
36
|
Will Alen
|
31
|
||
Número de
Sacks:
|
|||||
Cincinnati
Bengals:
|
Pittsburgh
Steelers:
|
||||
Carlos
Dunlap
|
6.5
|
Stephon
Tuitt
|
3.5
|
||
Geno
Atkins
|
4.0
|
Bud Dupree
|
3.0
|
||
Domata
Peko
|
2.0
|
Cameron
Heyward
|
3.0
|
||
Número de
Interceptações:
|
|||||
Cincinnati
Bengals:
|
Pittsburgh
Steelers:
|
||||
Adam Jones
|
02
Interceptações
|
Antwon
Blake
|
01
Interceptação
|
||
Vincent
Rey
|
01
Interceptação
|
Ross
Cockrell
|
01
Interceptação
|
||
Darqueze
Dennard
|
01
Interceptação
|
Will Alen
|
01
Interceptação
|
||
Aliás, esta Semana 07
foi péssima para nossos rivais de Divisão!
Os Browns foram
massacrados pelos Rams, em St. Louis (24 x 06); e na Segunda-Feira
(26 de Outubro de 2015), os Ravens perderam, fora de casa, para o Arizona Cardinals (26 x 18). Com estes resultados, os Bengals ampliaram ainda mais sua vantagem na corrida pelo título da
AFC North!
Vejamos como anda a classificação:
Vejamos como anda a classificação:
Classificação na AFC North:
|
1º Lugar
|
2º Lugar
|
3º Lugar
|
4º Lugar
|
Equipes:
|
Cincinnati Bengals
|
Pittsburgh Steelers
|
Cleveland Browns
|
Baltimore Ravens
|
Total de Vitórias:
|
06
|
04
|
02
|
01
|
Total de Derrotas:
|
00
|
03
|
05
|
06
|
Total de Empates:
|
00
|
00
|
00
|
00
|
Aproveitamento:
|
100%
|
57,1%
|
28,6%
|
14,3%
|
Pontos Anotados:
|
182
|
158
|
147
|
161
|
Pontos Sofridos:
|
122
|
131
|
182
|
188
|
Saldo:
|
+ 60
|
+ 27
|
- 35
|
- 27
|
Touchdowns:
|
23
|
17
|
15
|
17
|
Vitórias em Casa:
|
03
|
02
|
01
|
00
|
Derrotas em Casa:
|
00
|
01
|
02
|
02
|
Empates em Casa:
|
00
|
00
|
00
|
00
|
Vitórias Fora de Casa:
|
03
|
02
|
01
|
01
|
Derrotas Fora de Casa:
|
00
|
02
|
03
|
04
|
Empates Fora de Casa:
|
00
|
00
|
00
|
00
|
Vitórias na AFC North:
|
01
|
00
|
01
|
01
|
Derrotas na AFC North:
|
00
|
01
|
00
|
02
|
Empates na AFC North:
|
00
|
00
|
00
|
00
|
Aproveitamento na AFC North:
|
100%
|
00,0%
|
100%
|
33,3%
|
Vitórias na AFC:
|
05
|
01
|
02
|
01
|
Derrotas na AFC:
|
00
|
03
|
04
|
04
|
Empates na AFC:
|
00
|
00
|
00
|
00
|
Aproveitamento na AFC:
|
100%
|
25,0%
|
33,3%
|
20,0%
|
Vitórias na NFC:
|
01
|
03
|
00
|
00
|
Derrotas na NFC:
|
00
|
00
|
01
|
02
|
Empates na NFC:
|
00
|
00
|
00
|
00
|
Seqüência de Resultados:
|
06 Vitórias
|
01 Derrota
|
02 Derrotas
|
03 Derrotas
|
Últimos Cinco Resultados:
|
05 Vitórias
|
03 Vitórias e 02 Derrotas
|
01 Vitória e 04 Derrotas
|
01 Vitória e 04 Derrotas
|
Ranking da NFL – Média de Jardas Totais
por Jogo:
|
3º Lugar
|
19º Lugar
|
12º Lugar
|
15º Lugar
|
Ranking da NFL – Média de Jardas Aéreas
por Jogo:
|
5º Lugar
|
26º Lugar
|
8º Lugar
|
12º Lugar
|
Ranking da NFL – Média de Jardas
Terrestres por Jogo:
|
12º Lugar
|
9º Lugar
|
28º Lugar
|
19º Lugar
|
Ranking da NFL – Média de Jardas Totais
Cedidas por Jogo:
|
22º Lugar
|
24º Lugar
|
28º Lugar
|
25º Lugar
|
Ranking da NFL – Média de Jardas Aéreas
Cedidas por Jogo:
|
21º Lugar
|
27º Lugar
|
16º Lugar
|
28º Lugar
|
Ranking da NFL – Média de Jardas
Terrestres Cedidas por Jogo:
|
16º Lugar
|
8º Lugar
|
32º Lugar
|
10º Lugar
|
Classificação na Conferência Americana:
|
2º Lugar
|
5º Lugar
|
11º Lugar
|
16º Lugar
|
Classificação na NFL:
|
2º Lugar
|
11º Lugar
|
23º Lugar
|
31º Lugar
|
Claro que a recuperação dos Steelers passa, necessariamente, pela recuperação de seu QB titular. E uma vitória sobre os Bengals pode ser decisiva para “recuperar
a moral” do grupo – dando-lhes fôlego para buscar a “virada”
na classificação. Por isso a partida de domingo promete ser decisiva para as
duas equipes.
Sobre o retorno de “Big
Ben", nosso Coordenador
Defensivo Paul Guenther declarou:
- Toda vez que esse cara se machuca, ele tem uma recuperação notável.
Mas não quero enfrentar nenhum outro Quarterback. Quero dizer, quero que ele
esteja completamente recuperado para o jogo deste domingo! Afinal, nós temos
que vencer os Steelers com o Ben Roethlisberger em campo, se quisermos provar
que podemos derrotar qualquer um! E se vamos enfrentá-lo ao longo da temporada,
porque não domingo?
Sobre a invencibilidade e a vantagem na liderança da AFC North, o Treinador Marvin Lewis não está nem um pouco animado:
- Vantagem minúscula... Temos coisas mais importantes para nos
preocupar neste momento... Nós temos mais jogadores-chave saudáveis do que
tivemos nas últimas temporadas; e estão desempenhando muito bem o seu papel.
Precisamos manter esse foco e melhorar a parte técnica e tática; ampliando o
repertório de jogadas para surpreender nossos adversários... Só assim
conseguiremos alcançar nossos objetivos!
Nosso Cornerback Dre
Kirkpatrick está muito otimista:
- Sei que existe algo maior acontecendo... Sinto algo diferente no
ar... Nunca senti isso antes! As pessoas falam muitas coisas, mas dentro do
grupo, o entrosamento e o trabalho em equipe estão rendendo bons frutos...
Temos uma conexão interessante... E esse vínculo só está aumentando nos últimos
quatro anos! Eu posso ver que algo grande vai acontecer em breve!
Já o experiente Defensive
End Wallace Gilberry está mais cauteloso:
- Cada semana tem um jogo diferente... É verdade... somos uma das
equipes invictas até agora; mas quem pode garantir que iremos vencer o próximo
jogo? Você não mede o resultado futuro com base no desempenho do passado.
Aliás, você nem deve olhar para trás e pensar na caminhada... Tudo o que você
pode fazer é se preparar, estudar o adversário, analisar as jogadas, ouvir seus
treinadores e companheiros, entrar em campo e dar o seu melhor para conseguir a
próxima vitória! Isso é o que temos feito... e até agora está dando certo!
Ele está certo! Não podemos nos esquecer que este grupo
também comete falhas graves – e nem sempre será possível buscar uma recuperação
como a que tivemos contra o Seattle
Seahawks ou o Baltimore Ravens...
Por isso as palavras do Capitão
Andrew Whitworth resumem bem nossa situação atual:
- Nós temos vários jogadores excelentes e muito jovens amadurecendo ao
mesmo tempo... Temos um longo caminho a percorrer, mas acredito que estamos
seguindo pelo rumo certo!
Andy Dalton é o
melhor exemplo disto! Ele é o Quarterback
da NFL com o melhor Passer Rating da Temporada (116.1);
seguido pelas estrelas badaladas Aaron
Rodgers (Green Bay Packers – Passer Rating de 115.9); e Tom Brady (New England Patriots – Passer Rating de 113.2). Big Ben é o
quarto desta lista, com Passer Rating
de 113.1; mas seus números foram “favorecidos”
pela lesão no joelho que o afastou dos últimos quatro jogos...
Essa é a primeira vez na carreira em que o Ruivo lidera as estatísticas que medem
o desempenho dos Quarterbacks. O
último jogador dos Bengals a
alcançar o topo do ranking foi Boomer
Esiason (com Passer Rating de 97.4 em 1988 – números modestos, se comparados ao desempenho atual dos QB’s da Liga).
Uma curiosidade: a partida contra os Bills, em Buffalo,
terminou com a 22ª vitória de Dalton fora de casa! Se ele vencer a
próxima, em Pittsburgh, ele iguala a
marca de Dan Marino, Matt Ryan e Ben Roethlisberger (únicos três
QB’s que conquistaram 23 vitórias
fora de casa em seus cinco primeiros
anos na NFL – desde a Temporada de 1970, que marcou a união
da antiga NFL com a AFL). Claro que as chances dele
alcançar a liderança isolada e conquistar o título de “Road Warrior” são enormes
– já que os Bengals ainda farão cinco jogos fora de Cincinnati (e ele só precisa de mais duas vitórias)!
Para quem ainda critica o Ruivo, não custa lembrar algumas informações:
* Ele é o segundo QB
na Era Super Bowl (o primeiro foi Joe Flacco, com os Ravens); a levar sua equipe aos playoffs por quatro vezes seguidas nas quatro primeiras temporadas como
jogador profissional;
* Ele foi titular em todos os 74 jogos válidos disputados pelos Bengals (incluindo quatro
partidas de Pós-Temporada) desde
que chegou ao time (em 2011);
* Ele é o jogador que detém a maior seqüência de jogos de Temporada Regular (70) como titular da equipe de Cincinnati
(superando com folga a marca do segundo colocado: Boomer Esiason, com 61
partidas, entre 1985 e 1989);
* Seu retrospecto de 46
vitórias, 23 derrotas e 01 empate (aproveitamento de 66,4%) é o melhor entre todos os QB’s da história dos Bengals (com pelo menos 10 partidas como titular);
* Ele detém os recordes de Jardas Aéreas (4.293 jardas) e de Passes para Touchdowns (33 TD’s) em uma única Temporada (ambos conquistados em 2013);
* Ele é o único QB
da história de Cincinnati que
conseguiu pelo menos 300 jardas aéreas
em quatro jogos consecutivos (marca
alcançada em 2013).
E seus números tendem a melhorar muito, sob o comando do Coordenador Ofensivo Hue Jackson. Suas
inovações no ataque são notórias; e já podem ser consideradas como a “marca-registrada”
desta equipe (que vem causando muita dor de cabeça nos adversários)!
Só para citar algumas que vimos nas últimas duas partidas (Bills e Seahawks):
* Nossos Offensive
Tackles Andrew Whitworth e Andre Smith foram alinhados próximos à
linha lateral (reduzindo a linha
ofensiva para apenas três homens:
um Center e dois Guards); aumentando o número de “recebedores
possíveis” para sete;
* O calouro Jake
Fisher, além de atuar como Offensive
Tackle e Guard; também vem
recebendo alguns passes (transformando-se num “Big Tight End”);
* O Wide Receiver
Mohamed Sanu recebeu a bola e organizou o ataque como um legítimo Quarterback (não custa lembrar que seu Passer Rating é perfeito: 158.3 – acertando todos os cinco passes que tentou; conquistando 177 jardas e 02 passes para TD);
* Tyler Eifert,
nosso Tight End titular,
freqüentemente joga como Fullback (e
seu reserva imediato Ryan Hewitt
também faz isso regularmente);
* Andy Dalton é o
terceiro melhor Running Back da
equipe (com 27 corridas para 53 jardas e 02 TD’s terrestres).
Ainda falando do jogo terrestre, os Bengals têm uma média de 30,5
tentativas de corrida por jogo (4ª
maior da NFL); mas na média de “jardas
conquistadas por jogo”, somos apenas o 11º time da Liga. Sobre
isso, Hue Jackson falou:
- Eu sei que precisamos correr com a bola. E nós vamos continuar
correndo com a bola. Nós nunca vamos parar de tentar correr. E também sei que
poderíamos correr melhor. Como vamos fazer isso? Com dois, um ou seis
corredores? Eu realmente não me importo! Nós vamos conseguir melhorar esses
números... Temos que achar um equilíbrio entre o número de corridas e os
avanços conquistados em cada corrida; mas isso não significa reduzir o número
de tentativas. Pelo contrário! Uma das chaves destes números espetaculares do
nosso QB é justamente o encaixe satisfatório do jogo terrestre...
Nossa defesa também vem realizando um ótimo trabalho! O DE Carlos Dunlap é um dos líderes em
número de Sacks (com 6,5 – mesma marca de Chandler Jones, dos Patriots; e de Michael Bennett, dos Seahawks). E além de pressionar
bastante os QB’s adversários; Andy Dalton só foi derrubado seis vezes (segunda melhor marca da NFL – atrás apenas da linha ofensiva do
New York Jets, que só cedeu quatro Sacks).
Vincent Rey, que
já acumulou 57 Tackles na Temporada; ficou de fora de boa parte
do jogo contra o Buffalo Bills
(lesão no tornozelo). Mas após esta semana de folga e muita fisioterapia; o
líder das estatísticas da defesa deverá estar de volta!
Sem grandes surpresas, nossa escalação titular deve ser:
Quarterback: Andy
Dalton;
Running Back: Jeremy
Hill (ou Giovani Bernard);
Wide Receivers: A.J.
Green e Marvin Jones;
Tight End: Tyler
Eifert;
Fullback: Ryan
Hewitt;
Center: Russell
Bodine;
Offensive Guards:
Clint Boling (esquerda) e Kevin
Zeitler (direita);
Offensive Tackles:
Andrew Whitworth (esquerda) e Andre
Smith (direita).
Defensive Tackles:
Geno Atkins e Domata Peko;
Defensive Ends:
Carlos Dunlap (esquerda) e Michael
Johnson (direita);
Strongside
Linebacker: Emmanuel Lamur;
Middle Linebacker:
Rey Maualuga;
Weakside Linebacker:
Vincent Rey;
Cornerbacks: Dre
Kirkpatrick (esquerda) e Adam Jones
(direita);
Strong Safety: George
Iloka;
Free Safety: Reggie
Nelson;
Punter: Kevin Huber;
Kicker: Mike Nugent;
Long Snaper: Clark
Harris.
Retornadores de
Chutes: Adam Jones e Brandon Tate.
Já o Pittsburgh
Steelers deve vir a campo com:
Quarterback: Ben
Roethlisberger;
Running Back: Le’Veon
Bell;
Wide Receivers: Antonio
Brown e Markus Wheaton;
Tight End: Heath
Miller;
Fullback: Will
Johnson;
Center: Cody Wallace;
Offensive Guards: Ramon
Foster (esquerda) e David DeCastro
(direita);
Offensive Tackles: Alejandro
Villanueva (esquerda) e Marcus
Gilbert (direita).
Defensive Tackle:
Steve McLendon;
Defensive Ends: Cameron
Heyward (esquerda) e Stephon Tuitt
(direita);
Linebackers (*):
Arthur Moats (LOLB); Ryan Shazier (LILB); Lawrence Timmons (RILB); e Jarvis
Jones (ROLB);
Cornerbacks: William Gay
(esquerda) e Antwon Blake (direita);
Strong Safety: Will
Allen;
Free Safety: Mike
Mitchell;
Punter: Jordan Berry;
Kicker: Chris Boswell;
Long Snaper: Greg
Warren.
Retornadores de
Chutes: Dri Archer e Antonio Brown.
(*) Observação:
diferentemente dos Bengals (cuja
defesa usa a formação 4-3), os Steelers jogam na formação (3-4) – três jogadores na linha de
scrimmage e quatro Linebackers.
Resumindo... será um grande jogo!
E com transmissão ao vivo, para todo o Brasil, pelos canais ESPN!
Com isso, a ESPN
brasileira transmitirá pelo menos CINCO
JOGOS consecutivos dos Bengals
(já que, na próxima semana, enfrentaremos o Cleveland Browns na faixa nobre do Thursday Night Football)! Nem mesmo os times favoritos dos torcedores-modinhas
receberam tanta atenção da mídia brasileira até hoje!
Como os Estados
Unidos saem do Horário de Verão
nesta noite de Sábado (31.10.2015) para Domingo (01.11.2015); a
partida dos Bengals começará às 16:00 horas (Horário de Brasília). Neste mesmo dia e horário, o Cleveland Browns recebe o Arizona Cardinals; e o Baltimore Ravens joga em casa contra o San Diego Chargers...
Definitivamente não será fácil conquistar a sétima vitória seguida...
Mas são jogos assim que forjam campeões!
E cá entre nós? Analisando time por time... posição por
posição...
Aposto todas as minhas fichas nos Bengals!
Mesmo jogando no “Mostardão”, temos totais condições
de vencer! Somos favoritos sim! E eles que usem suas “toalhas terríveis” para
enxugar suas lágrimas...