Em 1974, a Copa do Mundo de Futebol (conhecido na terra do Tio Sam como "soccer") foi disputada na Alemanha Ocidental e contou com a participação de 16 seleções mundiais: Austrália, Zaire, Argentina, Brasil, Chile, Uruguai, Haiti, Itália, Polônia, Bulgária, Suécia, Escócia, Iugoslávia, Alemanha Oriental (lado "comunista" do Muro de Berlim), Alemanha Ocidental (lado "capitalista" do Muro de Berlim); e Holanda.
O Brasil, que quatro anos antes, havia encantado o mundo inteiro com seu estilo de jogo na Copa do Mundo disputada no México (que nos rendeu o Tri-Campeonato Mundial); chegou em território alemão com uma equipe reformulada (dos 22 atletas convocados para a Copa de 1974, apenas 09 haviam disputado o Mundial de 1970); e principalmente sem o Rei Pelé - que havia se aposentado da Seleção Canarinho em 1971...
E o esquadrão verde e amarelo foi razoavelmente bem... até cruzar o caminho da Seleção Holandesa!
Em 03 de Julho de 1974, no Estádio do Borussia Dortmund (Westfalenstadion); fomos derrotados por 2 x 0 - gols de Johan Neeskens e Johann Cruyff (ambos marcados no segundo tempo)...
Antes desta Copa do Mundo, a Koninklijke Nederlandse Voetbalbond (KNVB) era uma completa desconhecida no futebol mundial! É bem verdade que havia disputado as duas primeiras Copas do Mundo em território europeu (1934 e 1938) - sendo desclassificada na primeira fase (que era disputada em jogo único de eliminatória simples). Mas somente com a chegada do Treinador Rinus Michels é que a Seleção Laranja conseguiu alcançar o status do Ajax (campeão mundial de clubes em 1972) e do Feyenoord (campeão mundial de clubes em 1970)...
Johann Cruyff era a referência máxima da equipe. A bola sempre passava por ele, por ser um meia talentoso e um armador brilhante. A zaga era formada por Arie Haan, Win Suurbier e Ruud Krol. No meio de campo, a equipe tinha Johann Neeskens e Wim Jansen; e o ataque, em teoria, contava com Rob Resembrink e Johnny Rep. Isto, claro, em teoria... porque na prática, cada jogador exercia duas, três ou até quatro funções! Os atletas pareciam "dançar" em campo - cada hora em uma posição! Até o goleiro Jan Jongbloed sabia jogar com os pés - por vezes atuando como um "líbero"!
Pedro Rocha, lendário jogador da Seleção Uruguaia (que fez história com a camisa do Peñarol e do São Paulo F.C.); certa vez relatou como foi a Celeste foi "massacrada" em 1974:
- Por duas vezes, em campo, eu quis chamar a minha mãe... A primeira, com 17 anos, na minha estréia no clássico Peñarol e Nacional, em pleno Centenário! A segunda, com 32 anos, quando enfrentei a Holanda na Copa de 1974. Quando peguei a bola pela primeira vez, quatro jogadores vieram para cima de mim e me tiraram a bola. Não entendi nada! Mas na segunda vez, a cena se repetiu... E foi assim o jogo todo! Ali eu quis chamar a minha mãe...
Confesso que não era nascido em 1974, mas assistindo aos jogos desta época, posso garantir que Pedro Rocha não exagerou nem um pouco em suas palavras! O volume de jogo dos holandeses, a posse de bola e a quantidade absurda de chutes a gol impressionaram a todos...
Como nenhum jogador guardava posição fixa, a imprensa apelidou a equipe de "Carrossel Holandês"! E pela "voracidade" dos atletas (muitos deles considerados "bad boy's" dentro e fora do gramado); a Seleção Holandesa também passou a ser conhecida como "Laranja Mecânica" (referência à cor de sua camisa e ao livro de Anthony Burgess - adaptado às telas de cinema pelo Diretor Stanley Kubrick em 1971). Bom... quem conhece a história de Alex DeLarge, já sabe o "porquê"! Quem ainda não conhece, faça um favor a si mesmo e vá imediatamente assistir ao filme!
Infelizmente, a Alemanha Ocidental (dos craques Paul Breitner, Gerd Müller e Franz Beckenbauer) venceu a final e conquistou o Mundial em cima dos holandeses - mas foram os vice-campeões que sempre serão lembrados por seu futebol exuberante e intenso...
Mas a esta altura, vocês devem estar se perguntando:
- Ok, mas o que a Seleção Holandesa de Futebol de 1974 tem a ver com a partida deste domingo entre Baltimore Ravens e Cincinnati Bengals?
Acalme-se, caro leitor... Ao final, você entenderá essa relação!
Cincinnati abriu uma vantagem de 15 pontos na primeira metade do jogo, sem precisar anotar nenhum Touchdown; mas fez um péssimo segundo tempo - sofrendo a virada no último Quarto...
Tudo parecia perdido... quando A.J. Green deu uma "dura" nos seus companheiros e chamou a responsabilidade para si!
- A partida ainda não acabou! Então vamos jogar!
Dito e feito! Pouco menos de um minuto depois do incrível Touchdown anotado por Steve Smith (que virou o placar em favor do time da casa); Green driblou seu marcador (o Cornerback Chykie Brown - que substituiu o titular lesionado Lardarius Webb); agarrou um passe de 77 jardas e anotou o único TD dos Bengals, faltando pouco menos de cinco minutos para acabar a partida!
Após a partida, o herói da vitória estava eufórico:
- Esta foi uma grande vitória, cara! Estamos caminhando para nos tornar um grande time! Eu penso que são jogos assim que nos preparam para as conquistas na Pós-Temporada! Quando não é possível entrar na End Zone, é preciso pelo menos pontuar e fazer boas jogadas! E é exatamente isso que estamos fazendo aqui!
Dalton concordou com o seu colega (e salvador):
- Nós fizemos em campo tudo aquilo que planejamos! Nesta liga existem muitos lugares onde é complicado conseguir uma vitória, e certamente Baltimore é um dos territórios mais hostis que existem! Eu mesmo nunca havia vencido uma partida aqui...
Esta foi a primeira partida dos Ravens sob o comando do novo Coordenador Ofensivo Gary Kubiak (ex-Treinador Principal do Houston Texans). E o Quarterback Joe Flacco não gostou nada do que sentiu em campo:
- Jogamos tão mal na primeira etapa que nem sequer conseguimos executar as jogadas mais simples... Eu sabia que, para vencer, precisaríamos conquistar as primeiras descidas; mas simplesmente não conseguíamos fazer isso!
Flacco foi muito vaiado pela torcida (principalmente após o seu passe ter sido interceptado por Emmanuel Lamur); mas justiça seja feita: ele conseguiu executar boas campanhas ofensivas - mesmo contando com um pífio jogo terrestre. A solução encontrada por Kubiak foi forçá-lo a lançar mais de 60 passes num único jogo...
Esta derrota de domingo interrompeu a sequencia de oito vitórias consecutivas na primeira partida em casa do Ravens (invencibilidade na estréia que durava desde 2006); e foi a nossa sexta vitória em Baltimore* (contra 13 derrotas) - sendo a segunda vez (em quatro jogos) que os vencemos na abertura da Temporada Regular!
(*) Observação Importante: evidentemente, estes números não contemplam os confrontos com o Baltimore Colts (que posteriormente se transferiram para Indianapolis).
E se dentro de campo, as coisas começaram mal para os Ravens... fora de campo estão ainda piores!
O Running Back Ray Rice, principal estrela da equipe (desde a aposentadoria de Ray Lewis); que não participou da primeira partida porque cumpria suspensão pela suposta agressão à esposa, dentro de um elevador, em Atlantic City (em fevereiro deste ano); foi demitido nesta segunda-feira - após a divulgação das imagens das câmeras de segurança do elevador (que confirmaram a agressão e mostraram em detalhes o ato de covardia - chocando o mundo inteiro)!
Janay Rice, a esposa agredida, perdoou o marido (evitando que o atleta fosse para a prisão); mas com a divulgação do vídeo, a Diretoria de Baltimore imediatamente rescindiu seu contrato - e a NFL o suspendeu por prazo indeterminado (praticamente sepultando sua carreira na Liga).
Até o Presidente dos EUA Barack Obama se pronunciou a respeito. Segundo Josh Earnest, porta-voz da Casa Branca:
- O presidente é pai de duas meninas. E como qualquer norte-americano, ele acredita que a violência doméstica é desprezível e inaceitável em uma sociedade civilizada. Bater em mulher não é algo que um homem de verdade faça, e isso é verdade independentemente se um ato violento vier a público ou, como acontece com frequência, aconteça a portas fechadas.
Sem dúvida, um episódio lamentável... Mas vamos falar sobre futebol americano, não?
A Temporada 2014 começou
com a bola nas mãos de Cincinnati,
na linha de 20 jardas do nosso campo de defesa, após um Touchback.
E na primeira jogada ofensiva do ano, Andy
Dalton acertou um passe curto para A.J.
Green (que nos rendeu nove jardas). No lance seguinte, o Ruivo encontrou o WR Mohamed Sanu (e ganhamos mais seis jardas). E o RB Giovani Bernard tratou de garantir outra primeira descida,
correndo por mais quatro jardas!
Dalton tentou imprimir um ritmo
acelerado ao ataque – por isso dispensou aquelas tradicionais reuniões antes
das jogadas (no-huddle). E na jogada seguinte, tentou um passe longo para A.J. Green... mas errou. O Red Rifle não desistiu e, numa terceira
descida, tentou um passe para Mohamed
Sanu... E errou de novo!
Por incrível que pareça, a “False
Start” cometida pelo TE Jermaine “Luis Fabiano” Gresham (que nos
custou cinco jardas) acabou salvando a nossa campanha ofensiva – pois
os árbitros mandaram repetir a 3ª Descida! E desta vez a bola parou
nas mãos de Gio Bernard, que a levou
até a metade do campo (correndo por 16 jardas)!
Bernard ganhou 11 jardas nas próximas duas
jogadas; A.J. Green avançou
mais cinco;
e o TE Tyler Eifert conseguiu outras três...
mas a campanha ofensiva parou numa 4ª para 02 (na linha de 31
jardas do campo de ataque). O Kicker Mike
Nugent foi chamado para um Field Goal longo (49
jardas); e mais uma vez não perdoou!
Baltimore Ravens 00 x 03 Cincinnati Bengals!
Joe Flacco entrou em campo pela primeira vez com sua equipe numa
posição delicada (sete jardas de seu campo de defesa). Ele tentou tirar o time do
buraco com passes para o WR Steve Smith e o TE Dennis Pitta; mas só respirou aliviado após
um “Face
Mask” (falta onde o defensor puxa o capacete do adversário) – que lhes
rendeu quinze jardas e uma primeira descida. A campanha
prosseguiu, mas só rendeu quatro jardas em três
jogadas! E o Punter Sam Koch foi
chamado para devolver a bola para Cincinnati
(na linha de 17 do nosso campo de defesa).
A segunda campanha ofensiva dos Bengals foi ruim – apenas um bom passe
(20
jardas) para Tyler Eifert.
Mas a equipe visitante sequer conseguiu cruzar a metade do campo. O P Kevin Huber devolveu a bola para Baltimore (faltando cinco
minutos para o fim do 1º Quarto).
Se a segunda campanha ofensiva
dos Bengals foi ruim; o que dizer da
segunda campanha ofensiva dos Ravens?
Uma corrida do RB Bernard Pierce (que rendeu três
jardas) e dois passes incompletos... A “cereja do bolo” foi o incrível retorno de Adam “Pacman” Jones, por 45
jardas, permitindo o início da terceira campanha de Cincinnati já na linha de 29
jardas do campo de ataque!
Os Bengals conseguiram uma 1ª para o Gol na linha de 09
jardas do campo de ataque...
Mas perdemos o garoto de Notre Dame (lesionado justo em sua
melhor partida até agora)!
Gio Bernard correu duas vezes (e ganhou cinco
jardas); mas na terceira descida, com seus alvos
marcados, sobrou para o Ruivo correr
com a bola...
Infelizmente, ele só conseguiu
voltar até a linha de scrimmage!
Mike Nugent voltou ao gramado e ampliou nossa vantagem:
Baltimore Ravens 00 x 06 Cincinnati Bengals!
Faltando 01:25 para o fim do 1º Quarto, Joe Flacco apostou em jogadas com o experiente RB Justin Forsett – que renderem nove jardas em três lances... e o 2º
Quarto começou com Sam Koch
devolvendo a bola (mais uma vez) para Cincinnati!
Dalton começou sua campanha ofensiva na linha de 35
jardas do seu campo de defesa; e sete jogadas depois, os Bengals já estavam numa 1ª
para 10 na marca de 12 jardas do campo de ataque! Este
“milagre” pode ser creditado às boas corridas do calouro RB Jeremy Hill; às recepções de A.J.
Green e Mohamed Sanu; e também à
“Personal
Foul” cometida por C.J. Mosley...
Mas pela segunda vez consecutiva,
chegamos à “Red Zone” (últimas 20 jardas do campo de ataque) dos Ravens
e tivemos que nos contentar com os três pontos de um chute curto (28
jardas) de Mike Nugent...
Baltimore Ravens 00 x 09 Cincinnati Bengals!
O WR Jacoby Jones recuperou a bola do Kickoff chutado por Nugent dentro de sua End
Zone; e conseguiu um bom retorno (40 jardas). Mas nem assim Joe Flacco conseguiu conduzir uma boa
campanha ofensiva! Primeiro um passe incompleto para Steve Smith. Depois dois passes errados para o WR Torey Smith. Mas nosso Cornerback Terence Newman
cometeu um “Pass Interference”, que nos custou quinze jardas e lhes
rendeu a primeira descida (já no campo de ataque).
Bernard Pierce correu a primeira vez e ganhou seis jardas. Correu
novamente e ganhou mais seis jardas. Mas na terceira
tentativa, Vontaze Burfict “cansou da brincadeira” e o derrubou o Running Back "fanfarrão" quatro
jardas atrás da linha de Scrimmage! Joe Flacco, percebendo que “a fonte havia secado”; tentou dois
passes (Jacoby Jones e o WR Marlon Brown) – sem sucesso...
Justin Tucker, experiente Kicker dos Ravens, tentou inaugurar o placar do time da casa, chutando um Field Goal de 55 jardas... mas também
falhou!
Faltando pouco menos de oito
minutos para o intervalo, os Bengals
recomeçaram na linha de 45 jardas do seu campo de defesa!
Mas só na terceira tentativa é que o Ruivo
encontrou o TE Jermaine Gresham – que
correu por 12 jardas e invadiu o campo de defesa de Baltimore!
Na jogada seguinte, Mohamed Sanu ganhou mais 13
jardas (após um passe curto de Dalton);
mas Gio Bernard foi derrubado quatro
jardas atrás da linha de Scrimmage. Andy tentou dois passes (o primeiro,
incompleto, para o WR Brandon Tate; e o
segundo novamente para Sanu – que rendeu seis
jardas); mas novamente tivemos que chamar Mike Nugent... E o nosso Kicker, como sempre...
Baltimore Ravens 00 x 12 Cincinnati Bengals!
Bernard Pierce recebeu a bola das mãos de Joe Flacco, na linha de 20 jardas do seu campo de defesa
(após um Touchback); mas só
conseguiu chegar até a linha de Scrimmage – onde foi
atingido por Vontaze Burfict e
soltou a bola! O próprio Burfict
agarrou a “carne”; e a linha ofensiva
de Cincinnati voltou a campo mais uma vez, já
posicionada na linha de 23 jardas do seu campo de ataque!
Infelizmente, logo na primeira
jogada da campanha, o Center calouro Russell Bodine
cometeu uma “segurada” (Offensive Holding); e os Bengals perderam dez jardas...
Brandon Tate ganhou 09 jardas; e Jermaine Gresham conquistou outras quatro...
Mas pela quinta vez na partida, Mike Nugent foi quem marcou (FG
de 38
jardas)!
Baltimore Ravens 00 x 15 Cincinnati Bengals!
Com 02:07 por jogar antes do intervalo, Joe Flacco insistiu nos passes! Foram 10 tentativas – sendo seis
passes completos; além de uma corrida do QB pelo meio (que rendeu duas
jardas); e que levaram os Ravens
até a linha de 15 do campo de ataque...
Para nossa sorte (e graças à
competência de nossa linha defensiva); faltando oito segundos para o fim
da primeira
metade da partida, em uma 3ª para 10; Joe Flacco foi forçado a deixar a proteção do “pocket”; e assim se
tornou uma “presa fácil” para nosso Defensive End Carlos Dunlap!
A equipe da casa foi para os
vestiários ouvindo vaias e com o placar zerado!
A verdade é que Cincinnati dominou completamente os
dois primeiros Quartos! Nossa defesa cedeu apenas 08 primeiras descidas e
ainda forçou um Fumble (nas seis campanhas ofensivas deles, só
permitimos que entrassem em nosso território duas vezes); enquanto
nosso ataque invadiu o campo de defesa adversário em cinco das seis
campanhas ofensivas – sempre convertendo Field Goal’s nestas
oportunidades! Mais importante que isto: nosso ataque mostrou inúmeras alternativas
(Giovani Bernard, Jeremy Hill, Tyler Eifert, Mohamed Sanu,
Jermaine Gresham e, claro: A.J. Green)!
Mas “para não dizer que não falei das flores”: apesar deste controle
absoluto da partida, não anotamos nenhum Touchdown! E o que era para ser uma
goleada histórica (35 x 00); acabou se transformando num pesadelo no segundo
tempo...
Afinal, como diz a dupla titular
da ESPN (Paulo Antunes e Everaldo
Marques): “Quem chuta Field Goal acaba tomando Touchdown”!
Baltimore voltou um pouco melhor no 3º Quarto. Sua primeira
campanha ofensiva começou na linha de 20 do campo de defesa (novamente em
razão de um Touchback); e contou com boas corridas de Justin Forsett – além das recepções curtas de Dennis Pitta. Mas o time da casa parou na marca de 49 do campo de ataque...
Cincinnati começou apostando em Gio Bernard (tanto no
jogo terrestre quanto como recebedor); e na terceira jogada da campanha, Bernard recebeu um passe curto na ponta
direita, cortou os marcadores e correu por 32 jardas! No lance seguinte, Dalton encontrou A.J. Green num passe longo e ganhamos outras 23 jardas!
Nosso Camisa nº 25 ganhou outras duas jardas correndo pelo meio. Andy tentou passar a bola para Green (dentro da End Zone); mas seu passe
foi incompleto. Na terceira descida, o Red Rifle tentou um passe curto para
Gio Bernard... mas falhou novamente!
Mike Nugent voltou a campo – desta vez para um Field Goal de 45
jardas! Um pouco distante, sem dúvida, mas nada complicado para quem já
converteu cinco chutes, certo?
Errado...
Jeromy Miles, Safety camisa nº 36 (que jogou pelos Bengals entre 2010 e 2013); bloqueou o chute do
nosso Kicker; e o Defensive Back Anthony Levine
recuperou a bola para os Ravens – já
na linha de 40 do seu campo de ataque...
Esta foi a primeira vez, desde 11.10.2009, que um jogador de Baltimore conseguiu bloquear um chute de Field Goal. Curiosamente, naquela oportunidade, Kelly Gregg também bloqueou um chute de Cincinnati (mas os Bengals venceram aquele jogo, fora de casa, por 14 x 17)!
Esta foi a primeira vez, desde 11.10.2009, que um jogador de Baltimore conseguiu bloquear um chute de Field Goal. Curiosamente, naquela oportunidade, Kelly Gregg também bloqueou um chute de Cincinnati (mas os Bengals venceram aquele jogo, fora de casa, por 14 x 17)!
Joe Flacco, aproveitando a boa posição de campo, tentou um passe
longo para Steve Smith, mas não
acertou! Na jogada seguinte, tentou um passe curto para o TE Owen Daniels...
Mas o nosso LB Emmanuel Lamur estava atento e interceptou o passe!
Agora foi a vez de Andy Dalton apostar tudo nos passes,
variando bastante seus alvos (Gresham,
Green, Tate e Sanu), mas os Bengals só conseguiram chegar à linha
de 44
do campo de ataque. Ou seja: muito longe para tentar um Field Goal. E pela segunda
vez em oito campanhas ofensivas, o Punter Kevin
Huber chutou a bola de volta para os Ravens...
Joe Flacco decidiu repetir a fórmula de Dalton (Shotgun + No-Huddle). E a defesa de Cincinnati, mostrando sinais de cansaço (ou apenas desatenção); não
conseguiu deter o “bombardeio” de Baltimore – que em dez jogadas, chegou ao
primeiro Touchdown...
Baltimore Ravens 07 x 15 Cincinnati Bengals...
Curiosamente, após nove
passes consecutivos, o TD foi anotado por Justin Forsett (correndo por 13
jardas)! E como “desgraça pouca é
bobagem”; não bastassem os sete pontos deles; neste mesmo
lance, o “monstro estoniano” Margus Hunt deixou a partida
lesionado...
Os Bengals retomaram a bola na linha de 20 jardas do campo de
defesa, mas não conseguiram nem uma primeira descida...
A linha ofensiva dos Ravens voltou a campo faltando 51
segundos para o fim do 3º Quarto; e sua campanha seguiu
pelo início do último Quarto – alternando tentativas de passes e muitas
corridas curtas de Justin Forsett.
Aliás, o próprio Joe Flacco tentou
correr duas vezes (o que não é muito comum e mostra a pressão que a defesa
exerceu sobre ele). Mas os Corvos
Púrpuras só conseguiram chegar à linha de 20 do campo de ataque...
Desta vez, pelo menos, o K Justin Tucker acertou o FG
de 38
jardas...
Baltimore Ravens 10 x 15 Cincinnati Bengals...
Cincinnati tentou administrar a vantagem – apostando nas corridas
curtas de Gio Bernard; mas a única jogada que merece ser destacada foi o
incrível (e estranho) salto do jovem Running Back (que garantiu um avanço
de cinco
jardas)! Infelizmente, essa campanha ofensiva só nos rendeu uma
primeira descida; e durou apenas dois minutos...
Os Ravens recuperaram a bola na linha de 08 jardas do seu campo de
defesa. Joe Flacco tentou tirar sua
equipe do buraco com dois passes: o primeiro para Justin Forsett (03 jardas) e o segundo para Steve Smith (também 03 jardas). Nosso LB Emmanuel Lamur deixou a partida
lesionado...
Torey Smith manteve a campanha viva (com uma corrida de 10
jardas); mas no lance seguinte, seu avanço foi anulado – graças a uma “segurada”
(Offensive
Holding) cometida pelo Tackle Eugene Monroe.
E Baltimore estava numa 1ª para
20, na linha de 14 do seu campo de defesa, faltando
pouco menos de sete minutos para o fim do jogo...
Flacco tentou um passe para Jacoby Jones e falhou. Ele insistiu, tentando encontrar Dennis Pitta, mas a jogada só rendeu seis jardas...
Foi aí que aconteceu o nosso pior
pesadelo...
Faltando seis minutos para o fim
do jogo, Joe Flacco saiu do pocket,
driblou a marcação e acertou um passe longo para Steve Smith; que correu por 80 jardas e anotou o Touchdown...
Baltimore Ravens 16 x 15 Cincinnati Bengals...
Os Ravens viraram o placar e a torcida foi à loucura! Mas como o chute
de Extra
Point deixaria a vantagem em apenas dois pontos, o Treinador
John Harbaugh mandou sua equipe tentar a Conversão de Dois Pontos –
pois se os Bengals chutassem um FG,
a partida permaneceria empatada (encaminhando para a Prorrogação)...
Felizmente, a tentativa de Justin Forsett foi detida a uma jarda da
nossa End Zone!
A equipe de Cincinnati estava claramente abatida...
As chances dos visitantes
anotarem um Touchdown (ou mesmo chegarem ao campo adversário para converter
um Field
Goal), a essa altura do jogo, eram remotas...
Tudo conspirava para a vitória
dos Ravens...
Mas nós temos A.J. Green!
E é nesta hora que o jogador
especial faz a diferença!
Andy Dalton acertou um lindo passe para o nosso Camisa
nº 18, que precisou sair um pouco da rota, mas agarrou a bola...
E o melhor WR da NFL (ao menos na minha modesta e nada isenta opinião) correu livre por 77
jardas para anotar o 1º TD dos Bengals na Temporada de 2014!
Baltimore Ravens 16 x 21 Cincinnati Bengals!
Marvin Lewis, sabendo que um chute de Extra Point levaria a
vantagem para sete pontos; seguiu o exemplo do Treinador Harbaugh – e decidiu
arriscar uma Conversão de Dois Pontos (que exigiria dos rivais um TD
e uma Conversão bem sucedida para empatar o jogo e levar a partida
para a prorrogação). O problema é que, se essa tentativa de Conversão também falhasse, nossa
vantagem permaneceria sendo de apenas seis pontos – e um TD
simples daria a vitória aos Ravens...
Felizmente, Andy Dalton encontrou Mohamed
Sanu na End Zone!
Baltimore Ravens 16 x 23 Cincinnati Bengals!
Faltando cinco minutos para o apito final e com a
bola posicionada na marca de 12 jardas do seu campo de defesa; os Ravens partiram para um “tudo
ou nada” – com Joe Flacco, para
variar, arriscando passes sucessivos...
E a maioria deles bem
sucedidos...
Chegou o Two-Minute Warning e Baltimore já estava na linha de 27
do campo de ataque...
Quatro jogadas depois,
numa 3ª
para 04 (na marca de 16 jardas do nosso campo de defesa);
Wallace Gilberry conseguiu derrubar
o QB
adversário fora da Red Zone (cinco jardas atrás da linha
de Scrimmage). O mesmo Gilberry,
desta vez acompanhado por Reggie Nelson,
voltou a derrubar Joe Flacco – agora
sete
jardas atrás da marca inicial!
Andy Dalton só precisou ajoelhar duas vezes...
E os Bengals conquistaram sua primeira vitória em 2014!
Fora de casa!
Contra um poderoso rival da AFC North!
Andy Dalton acertou 25 de 38 passes tentados (aproveitamento de 65,8%); conquistando 301 jardas (média de 7,9 jardas por passe); com 01 passe para Touchdown e nenhuma Interceptação (Passer Rating de 98,7)! Não fora derrubado nenhuma vez; e correu com a bola seis vezes (mas ganhou apenas três jardas com as pernas). Seu oponente, Joe Flacco, completou 35 dos 62 passes que tentou (aproveitamento de 56,5%); garantindo 345 jardas (média de 5,6 jardas por passe); com 01 passe para TD; 01 INT's e 03 Sack's (Passer Rating de 71,0). Como "Running Back", foi mais efetivo que o Ruivo: três corridas para sete jardas...
Justin Forsett foi o melhor corredor da tarde, com 11 corridas para 70 jardas e 01 TD. Mas os Bengals de Hue Jackson já mostrou sua tendência à imensa variação das jogadas ofensivas, com cinco jogadores diferentes correndo com a bola (Gio Bernard, Jeremy Hill, A.J. Green, Mohamed Sanu e Andy Dalton); enquanto os Ravens só correram com três atletas (Forsett, Pierce e Flacco).
No jogo aéreo, a batalha entre A.J. Green e Steve Smith foi acirrada - mas o nosso Camisa nº 18 foi um pouco melhor e mais efetivo (06 passes recebidos para 131 jardas e 01 TD) que o seu rival (07 recepções para 118 jardas e 01 TD).
Na defesa, a superioridade de Cincinnati foi evidente (03 Sack's, 01 INT e 01 Fumble Forçado contra zero nas três estatísticas de Baltimore)!
Reggie Nelson terminou o jogo com 07 Tackles, 03 Assistências e 0,5 Sack; Emmanuel Lamur teve 05 Tackles, 06 Assistências e 01 INT; Wallace Gilberry realizou 03 Tackles, 01 Assistência e 1,5 Sack's; e Vontaze Burfict conseguiu 04 Tackles e forçou um Fumble; enquanto o melhor defensor dos Ravens (CB Asa Jackson) só conseguiu 05 Tackles...
Apesar destes números, o ataque dos Bengals deixou a desejar (principalmente na segunda etapa)...
Foram apenas 16 Primeiras Descidas (contra 26 dos Ravens); que nos renderam 380 jardas totais (contra 420 dos Ravens); e só convertemos 04 de 14 Terceiras Descidas (aproveitamento de 28%) - enquanto eles converteram 08 de 17 Terceiras Descidas (aproveitamento de 47%). Nosso aproveitamento na Red Zone também precisa melhorar: estivemos duas vezes ali e não conseguimos anotar nenhum TD! Felizmente, o número de faltas cometidas por Cincinnati foi baixo (03 penalidades que nos custaram 45 jardas - bem diferente do que observamos na Pré-Temporada e em outros jogos desta primeira rodada)!
Outro fator preocupante para a sequencia do campeonato foram as lesões - principalmente de Vontaze Burfict (concussão) e Tyler Eifert (cotovelo direito). Segundo as notícias recentes, muito provavelmente nosso Linebacker estará recuperado para a próxima rodada. Já o Tight End deverá ficar "de molho" por algumas semanas. Sobre isso, o Treinador Marvin Lewis adiantou:
- Felizmente temos algumas opções. Obviamente, quando ele [Eifert] voltar, nós poderemos implementar a tática original. Mas é preciso dar crédito ao trabalho dos Coordenadores Ofensivos, que podem mudar o estilo de jogo ou convocar o Alex [Smith] para a posição de Tyler. Nós temos a semana inteira para avaliar as possibilidades para o próximo jogo...
Falando na próxima partida, no domingo (14.09.2014), às 14:00 (Horário de Brasília); Cincinnati recebe no Paul Brown Stadium o perigoso Atlanta Falcons - que nesta primeira rodada, venceu em casa seu grande rival (New Orleans Saints), na prorrogação, por 37 x 34...
Matt Ryan acertou 31 dos 43 passes tentados (aproveitamento de 72,1%), conquistando expressivas 448 jardas (recorde da equipe de Atlanta); com 03 passes para TD e nenhuma INT (embora tenha sido derrubado uma vez); terminando o jogo com um Passer Rating de 128,8! E o Quarterback também mostrou habilidade com as pernas (garantindo outras 15 jardas em três corridas)...
O Rubro-Negro da Georgia também conta com um bom jogo terrestre, capitaneado pelo experiente Running Back Steven Jackson; e é ainda mais letal no jogo aéreo - com o trio de Wide Receivers: Julio Jones, Devin Hester e Roddy White! Mas a defesa parece ser seu "ponto fraco" - cedendo muitas jardas por jogo (o que certamente será explorado pelos Bengals)! Por isso, acredito em outra vitória de Cincinnati - desta vez mais tranquila, com uma vantagem de sete pontos (ou mais)!
Na outra partida envolvendo equipes da Divisão Norte da Conferência Americana, o Pittsburgh Steelers venceu (no sufoco) o Cleveland Browns, no Heinz Field, por 30 x 27...
O time da casa abriu vantagem de 27 x 03 no primeiro tempo; mas depois do intervalo, tomou 24 pontos consecutivos da segunda melhor equipe de Ohio - e a partida só não foi para a prorrogação, graças a um Field Goal de 41 jardas, convertido pelo Kicker Shaun Suisham, faltando cinco segundos para o fim do jogo! Mas essa partida será lembrada por outro lance desleal e covarde praticado pela equipe auri-negra: Antonio Brown (principal recebedor do jogo, com 05 passes recebidos para 116 jardas e 01 TD) deu um chute no rosto do Punter de Cleveland (Spencer Lanning) - lembrando a injustificada agressão sofrida por Kevin Huber na última temporada...
Sobre a jogada, Ben Roethlisberger defendeu os atos de seus companheiros de time:
- Nós não vamos pedir desculpas pela forma como vencemos... Nós queremos vencer os jogos!
É por isso que Pittsburgh vem sendo cada dia mais odiado pelos torcedores das outras equipes (não apenas entre os fanáticos da AFC North): este estilo de jogo sujo, desleal e sem ética profissional, que conta com a conivência dos árbitros e da própria NFL; só colabora para a péssima imagem de "esporte violento" que ainda hoje se propaga pela mídia...
Quem acompanha este blog sabe que não tenho o menor apresso pelo Cleveland Browns - nosso arquirrival nas batalhas pela hegemonia esportiva estadual. Mas quero deixar registrado minha solidariedade com o Punter Spencer Lanning - outra lamentável vítima desta organização que defende a violência e a rivalidade extremada em prol da vitória...
Custe o que custar!
A segunda semana da NFL começa na quinta-feira (11.09.2014); às 21:30 (Horário de Brasília); com o confronto entre Baltimore Ravens e Pittsburgh Steelers no M&T Bank Stadium (com transmissão para todo o Brasil pela ESPN e também pelo Esporte Interativo). No domingo, no mesmo horário da partida entre Bengals e Falcons, os Browns recebem o New Orleans Saints. Até agora, as transmissões desta faixa de horário não foram confirmadas pelas emissoras brasileiras...
Com os resultados desta primeira rodada, Cincinnati lidera a AFC North:
Classificação
na AFC North:
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1º
Colocado
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2º
Colocado
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3º
Colocado
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4º
Colocado
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Equipes:
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Cincinnati
Bengals
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Pittsburgh
Steelers
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Cleveland
Browns
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Baltimore
Ravens
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Vitórias:
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01
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01
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00
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00
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Derrotas:
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00
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00
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01
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01
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Empates:
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00
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00
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00
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00
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Aproveitamento:
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1.000
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1.000
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0.000
|
0.000
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Pontos
Marcados:
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23
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30
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27
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16
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Pontos
Sofridos:
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16
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27
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30
|
23
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Saldo:
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+07
|
+03
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-03
|
-07
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Touchdowns:
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01
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03
|
03
|
02
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Vitórias
em Casa:
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00
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01
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00
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00
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Derrotas
em Casa:
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00
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00
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00
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01
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Vitórias
Fora de Casa:
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01
|
00
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00
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00
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Derrotas
Fora de Casa:
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00
|
00
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01
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00
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Vitórias
na AFC North:
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01
|
01
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00
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00
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Derrotas
na AFC North:
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00
|
00
|
01
|
01
|
Aproveitamento
na AFC North:
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1.000
|
1.000
|
0.000
|
0.000
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Vitórias
na Conferência Americana:
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01
|
01
|
00
|
00
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Derrotas
na Conferência Americana:
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00
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00
|
01
|
01
|
Aproveitamento
na AFC:
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1.000
|
1.000
|
0.000
|
0.000
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Vitórias
na Conferência Nacional:
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00
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00
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00
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00
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Derrotas
na Conferência Nacional:
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00
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00
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00
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00
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Seqüência
de Resultados:
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01
Vitória
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01
Vitória
|
01
Derrota
|
01
Derrota
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Últimos
Cinco Jogos:
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01
Vitória (s) e 00 Derrota (s)
|
01
Vitória (s) e 00 Derrota (s)
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00
Vitória (s) e 01 Derrota (s)
|
00
Vitória (s) e 01 Derrota (s)
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Classificação
na Conferência Americana:
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3º
na AFC
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6º
na AFC
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14º
na AFC
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11º
na AFC
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Claro que vencemos apenas a primeira partida...
Claro que ainda faltam quinze batalhas até o fim da Temporada Regular...
Claro que a equipe de Cincinnati precisa melhorar (e muito) para sonhar com a disputa do Super Bowl em Fevereiro de 2015...
Mas como é bom vencer um rival de Divisão logo na estréia!
E mais do que isso: vencer e convencer!
Como é bom ver a linha defensiva mantendo o padrão elevado (mesmo com a saída do Coordenador Defensivo Mike Simmer - substituído à altura por Paul Guenther)!
Como é bom ver os Bengals correndo com a bola!
Como é bom saber que podemos confiar plenamente em nosso Kicker Mike Nugent!
Como é bom ver A.J. Green correndo sozinho e entrando na End Zone!
E como é bom ver Andy Dalton completamente protegido pela linha ofensiva; podendo escolher entre passar a bola ou deixá-la nas mãos de jovens corredores talentosos!
Se fosse ano passado, tenho certeza que o Ruivo teria lançado mais de 60 passes (exatamente como ocorreu com Joe Flacco) - com pelo menos cinco Interceptações! Mas já é possível ver os primeiros resultados do trabalho do novo Coordenador Ofensivo Hue Jackson - que pouco a pouco vem diminuindo a pressão sobre o nosso Quarterback...
A imensa quantidade (e a qualidade) dos "alvos" à disposição do Red Rifle é invejável! Poucas equipes na NFL dispõem de tantas (e tão boas) opções no ataque! Eu sinceramente não consigo definir se Giovani Bernard é um Running Back, Tight End ou Wide Receiver! Mohamed Sanu é praticamente um Tight End (especialista em passes curtos, em zonas tumultuadas, levando e distribuindo porrada nos seus marcadores)! E até A.J. Green decidiu correr com a bola!
Esta mesma rotatividade esteve presente em nossa linha defensiva - com Margus Hunt revezando com Domata Peko e Geno Atkins no meio (formando uma verdadeira "muralha"); Reggie Nelson e Wallace Gilberry pressionando o Quarterback adversário; e o "monstro" Carlos Dunlap sempre a espreita para o bote! Como se não bastasse, até o mais criticado entre os titulares (Emmanuel Lamur) conseguiu uma interceptação!
Posso estar sonhando alto...
Mas será que estamos testemunhando o renascimento da temível "Laranja Mecânica" de 1974?
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